Sonhar,
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
#Sonhar
#A FORÇA DE AMAR
Excerto do PREFÁCIO de Ana de Albergaria a A FORÇA DE AMAR
A “Força
de Amar” será, sem dúvida, a maior força da natureza Humana.
Quando um escritor nos consegue levar, sem sentirmos cansaço ou
desinteresse, pelos múltiplos atalhos e veredas do quotidiano de quem ama,
então estamos perante um livro, ou uma história, que consegue entrar na nossa
própria história, por simbiose perfeita com a similitude às relações e
sentimentos que estabelecemos entre nós.
# Ignorar o óbvio
porque o jardim à beira mar plantado
por onde eu navego palavras e poesia,
está a tornar-se cada vez mais agitado
Porém, resiliente, louco como o poeta
vou tentando ignorar o óbvio presente
para conseguir, ousado, chegar à meta
tento evitar que esta vontade se ausente
José Carlos Moutinho
9/2/2024
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
#Sem respostas
Um mundo de perguntas
Que em nenhum tempo
consegui obter respostas,
são dúvidas, mágoas e queixumes
que as tardes de Inverno inventaram
e que as Primaveras calaram
escondendo-as nas pétalas das flores
que secaram nos dias matizados do Outono!
E as mágoas, queixumes e dúvidas
permanecem no meu peito
apesar de se sentirem afogueadas
pelo calor, não se permitem responder-me!
Quedo-me num dilema que me faz perdido
Sem saber se as respostas virão
Ou se são somente ideias minhas em desatino
Sem direito ao conhecimento
Porque, simplesmente, não existem!
Não sei de nada,
Já nem sei, verdade, se senti algo
Ou se o meu peito se descontrolou
Quiçá, por alguma brisa passageira
Vinda nas asas de algum sonho
Que a mim chegou nos braços de um desejo
Pela imagem de uma bela mulher
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
#Afecto, puro sentimento
Num desejado mundo tecido pelo afecto, a amizade é a linha dourada que une corações. É uma dança delicada de dar e receber, um laço que se fortalece em cada sorriso compartilhado, em cada palavra de conforto, em cada gesto de bondade.
E nessa dança, a dignidade é o ritmo constante, a batida silenciosa que ressoa em cada movimento, em cada passo. É a quietude no olhar de quem sabe o seu valor, a força tranquila de quem se mantém firme na tempestade.
E por falar em liberdade? Ah, a liberdade é a música que embala essa dança. É a melodia doce e suave que flui como um rio, envolve e eleva, permitindo que cada um se mova no seu próprio ritmo, consiga seguir o seu próprio caminho. É o vento que sopra suavemente, acariciando os rostos e agitando os cabelos, sussurrando canções de possibilidades infinitas.
Assim, afecto, amizade, dignidade e liberdade dançam juntos, colorindo o jardim da vida. Poderão, no poema, serem separados por estrofes, mas entrelaçados em cada linha, presentes em cada palavra. Pois esses valores são, indubitavelmente, poesia da existência, a canção do ser.
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
#Consciência, sentimentos e liberdade
Num mundo de cores e sons, desperta a consciência,
um sussurro suave na quietude da existência;
sentimentos fluem como um rio em constante mudança,
reflectindo a luz da vida, em cada onda estranha.
Liberdade é o pássaro que no céu encontra seu lar,
é a canção do vento, é o desejo de voar;
é a escolha de ser, de amar, de criar,
é a coragem de sonhar, de lutar, de errar.
Respeito é a ponte que une corações distantes,
é reconhecer no outro, reflexos cintilantes;
é ouvir com empatia, é falar com bondade,
é a essência da humanidade, é a verdadeira liberdade.
Consciência, sentimentos, liberdade e respeito,
são as notas da canção que no peito temos direito;
cada um é um fio na tapeçaria da vida,
juntos, tecem a melodia da jornada compartilhada.
José Carlos Moutinho
#SONHO OU ILUSÃO
Excerto da Nota Literária da minha amiga Luísa Ramos ao SONHO OU ILUSÃO:
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
#Seria o vento?
suave, como caricia de beijo,
seria talvez um chamamento
ou quiçá um sentir de desejo
Agora que passou, pergunto
seria mesmo o som do vento
não sei, talvez outro assunto
só sei que fiquei mais atento
José Carlos Moutinho
2/2/2024
quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
#Nos traços do tempo
abrigam-se anseios perdidos
e nas noites de sono cansado
despertam sonhos deste fado
Os pensamentos esmorecidos
que por falésias do temporal
descem ataviados e atrevidos
oferecem belas cores de coral
Depois, na acalmia das marés,
e caladas as areias da saudade
não haverá quem bata os pés
em gritaria de viva a liberdade
Ainda que chova em torrente,
que possa encharcar emoções
viva-se o momento presente,
a vida é um ninho de ilusões
José Carlos Moutinho
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
#Divulgação
𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬...𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞 𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚 𝐯𝐢𝐞𝐦𝐨𝐬, 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐝𝐢𝐚, 𝐢𝐧𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐞 𝐟𝐫𝐮𝐬𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞...𝐩𝐨𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐫𝐚𝐳𝐚̃𝐨...𝐞 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐦 𝐭𝐚𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐧𝐨́𝐬, 𝐢𝐧𝐞𝐱𝐨𝐫𝐚𝐯𝐞𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐟𝐢𝐜𝐨𝐮 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐚 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐚𝐥𝐦𝐚 𝐚 𝐒𝐀𝐔𝐃𝐀𝐃𝐄, 𝐥𝐞𝐯𝐨𝐮-𝐦𝐞 𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬, 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐚𝐬 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚𝐬 𝐯𝐢𝐯𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬, 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐬𝐢𝐦𝐩𝐥𝐞𝐬, 𝐬𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐨𝐭𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐩𝐨𝐥𝐢́𝐭𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐨𝐮 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐫𝐚𝐳𝐨̃𝐞𝐬, 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐨 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚̃𝐨, 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐦𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐚 𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬𝐚 𝐞 𝐦𝐚𝐫𝐚𝐯𝐢𝐥𝐡𝐨𝐬𝐚 𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚!
𝐒𝐞 𝐯𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚𝐫, 𝐩𝐞𝐜̧𝐚𝐦-𝐦𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐯𝐢𝐚𝐫𝐞𝐢 𝐜𝐨𝐦 𝐭𝐨𝐝𝐚 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐚𝐦𝐢𝐳𝐚𝐝𝐞 𝐞 𝐠𝐫𝐚𝐭𝐢𝐝𝐚̃𝐨.𝐏𝐫𝐞𝐜̧𝐨𝐬 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬!
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
#Outras horas
Outras horas
Já nada sei daquelas horas passadas
num tempo que se perdeu no tempo,
agora as horas vividas são marcadas
por tormentos, mágoas e sofrimento
Assim, sinto saudades das outras horas
que foram vividas em paz e muito amor,
tudo era diferente até na cor das amoras
mesmo assim, caminhemos com humor
José Carlos Moutinho
29/1/2024
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
#Pensamento solto
coladas à alma do meu pensamento
que vagueia por céus azulados,
pontilhados de minutos de felicidade,
disseminados em horas de incertezas,
vividos sobre ondas de paixões,
desfeitas na espuma das desilusões!
E o pensamento solta-se,
sem amarras, segue o seu curso,
atravessando nuvens de liberdade,
selecionando os bons instantes,
olvidando os menos vibrantes,
na busca do horizonte da felicidade!
Deixo-me levar no espirito do meu pensar,
por vales, montanhas e mares sem parar,
esta força que me impele com a certeza,
de encontrar um mundo, com mais beleza!
Saio do corpo que me subjuga os sentidos,
deixo-me levar na quimera dos sonhos,
isenta de dores e queixumes sofridos,
procurarei utopias em jardins risonhos!
José Carlos Moutinho
domingo, 21 de janeiro de 2024
#Palavras ao vento
voaram, muitos dos meus sonhos
criados no silêncio do pensamento
em noites de prazeres risonhos
Depois secaram as folhas de então
até os sonhos deixaram de ser
passou a haver menos ilusão
oniricamente deixaram de acontecer
José Carlos Moutinho
#Aldeia do Paraíso
𝐒𝐄𝐑𝐀́ 𝐃𝐄𝐌𝐀𝐆𝐎𝐆𝐈𝐀, 𝐝𝐢𝐫𝐚̃𝐨 𝐚𝐥𝐠𝐮𝐧𝐬, 𝐩𝐨𝐫𝐞́𝐦, 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢 𝐝𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐢𝐧𝐜𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫, 𝐪𝐮𝐞, 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐞𝐦 𝐯𝐞𝐧𝐝𝐞𝐫 𝐨𝐬 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬, 𝐞́ 𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐞𝐦𝐨𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐦 𝐦𝐢𝐦 𝐬𝐞 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚, 𝐚𝐨 𝐬𝐚𝐛𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐢𝐫𝐞𝐢 𝐬𝐞𝐫 𝐥𝐢𝐝𝐨. 𝐄𝐬𝐬𝐚 𝐞́ 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐠𝐥𝐨́𝐫𝐢𝐚. 𝐄́ 𝐮𝐦𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞, 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞, 𝐬𝐨́ 𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐢𝐱𝐚̃𝐨 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐚 𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐚𝐫𝐭𝐞, 𝐧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐫𝐫𝐚 𝐧𝐨 𝐟𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐠𝐚𝐯𝐞𝐭𝐚.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
#Amor e Guerra (Romance)
Este livro é uma fonte de cristalina água de lembranças, de quem um dia passou , viveu ou nasceu em Angola, antes de 1975.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
#O poema e o fadista
Canta com voz magoada
o fado em tom de balada
do poema que o poeta fez,
trina a guitarra amiga
viola segue a cantiga
a melodia toma vez.
O fado é a alma do poema,
do poema nasce o tema
solta tua voz, fadista
enche a sala de emoção
com a letra da canção
mostra tua veia artista.
Eu que fadista não sou
e às palavras não me dou
escuto fascinado
a voz do poema cantado
que na minha alma poisou
e me deixou enlevado.
José Carlos Moutinho
domingo, 14 de janeiro de 2024
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
#Coisas de tardes
Coisas de tardes
Numa tarde cansada e ensonada
pelas memórias de uma viagem,
semicerra as pálpebras do tempo
penetra na essência do sentir,
deixando-se prender em sintonia
com o ritmo cadenciado do vento
por caminhos improváveis
e rios em decadentes margens
onde flores ressequidas por amarguras
descaem como pêndulos de velhos relógios
…porque o sol se tornou inclemente
desperta daquela letargia
em que se deixou envolver,
poros em irritante sudorese
tornam-na desconfortável
Abre os olhos, perplexa
por ter na sua frente
toda uma miragem fascinante
bem diferente
daquela que pouco antes
lhe tinha assoberbado a mente
sorri…
e o seu sorriso contém o sol
de tão brilhante,
mantendo, porém,
uma serena e impávida postura
eu que a observava
à distância de um abraço
não consegui evitar
uma sonora gargalhada
ao vislumbrar o seu embaraço
José Carlos Moutinho
#Àrvores nuas
Árvores nuas
Nesse vosso triste desnudardemonstram saudade do verão
agora só vos resta esperar
que volte a outra estação
JCMoutinho
12/1/2024
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
#Criticas e saudade
Críticas e saudade
Porque criticas a minha saudade
se ela te é totalmente inofensiva
acredita que ela é pura verdade
mostra a passagem por esta vida
Deixa-me acolher esta nostalgia
reviver meus instantes d'outrora
repara que até disto faço poesia
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
# Porque está frio desejo-vos Bom Dia
E porque hoje está muito frio
escrevo nas teclas com fervor
lá fora o tempo está sombrio
que venha, pois, logo o calor
Ai, Jesus que eu quase morro
neste frenesim de bater dente
nem sei a quem pedir socorro,
para controlar frio inclemente
José Carlos Moutinho
domingo, 7 de janeiro de 2024
#ALDEIA DO PARAÍSO (Sinopse)
ALDEIA DO PARAÍSO
SINOPSEHistória de três famílias, das muitas que fugindo de uma vida sem futuro, ou por insatisfação da que tinham, partiram certo dia de Portugal, em busca de novos horizontes, de novas e melhores condições ou de outras aventuras, na terra promissora que era África.
A maioria das pessoas saíram da sua terra de nascimento onde existiam situações bem complicadas, de difícil sobrevivência e de absoluta carência, desde a alimentação à educação escolar. Muita dessa gente, não conseguia sequer fazer a escola básica, pois a miséria obrigava-os a trabalhar na terra, para sustento deles e da família.
Outras havia, que embora possuíssem melhores condições económicas e não só, havendo até, algumas com formação académica, como é o caso de uma das famílias que faz parte desta história, mas que, por sentirem o chamamento de África, partiram levando com eles a coragem e o espírito imbuído pelo desejo da aventura.
𝗣𝗲ç𝗮-𝗺𝗲...𝗿𝗲𝗰𝗲𝗯ê-𝗹𝗼-á 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝘀𝗶𝗺𝗽𝗹𝗶𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗮 𝗱𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝘁ó𝗿𝗶𝗮
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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