segunda-feira, 24 de junho de 2024
quinta-feira, 20 de junho de 2024
#Ao som do tiroliro
com ares de superioridade
será que te levas tanto a peito
por te julgares uma raridade
Pois ficas sabendo ó humano
que de estranheza te vestes
da arrogância de que és ufano
será p’la mentira que te despes
Repara bem em mim e em ti
observa-me com olhar de gente
verás que contigo nada aprendi
a humildade de ti está ausente
Sabes, ó ser vulgar, insignificante
a passagem pela vida é tão fugaz
que torna petulância tão irritante
como a vaidade que te faz audaz
Informo que a ninguém me refiro
é um simples poema de suposição
escrevi-o ao som doce do tiroliro
pensando que saísse uma canção
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 19 de junho de 2024
terça-feira, 18 de junho de 2024
#Este tempo vazio
Escrevo, tantas vezes, palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito
Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões
Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente
Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos insignificantes
desta parafernália louca da actualidade?
Confundo-me num pensamento desvario
observo, impotente, a degradação humana
estamos ancorados a um viver tão vazio
que já acredito, a mais ninguém engana
José Carlos Moutinho
14/6/2024
domingo, 16 de junho de 2024
sexta-feira, 14 de junho de 2024
#Este tempo vazio
Escrevo, tantas vezes,
palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito
Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das
minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões
Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente
Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios
à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos
insignificantes
desta parafernália louca
da actualidade?
Confundo-me num
pensamento desvario
observo, impotente, a
degradação humana
estamos ancorados a um
viver tão vazio
que já acredito, a mais
ninguém engana
José Carlos Moutinho
14/6/2024
Portugal
quarta-feira, 12 de junho de 2024
terça-feira, 11 de junho de 2024
segunda-feira, 10 de junho de 2024
#Homenagem ao poeta maior
Tivesse eu a genialidade dele
óbvio que é de Camões que eu falo
certamente sentiria na pele
Foi aventureiro, culto, assaz boémio
malandro, conquistador, atrevido
na corte jamais encontrava tédio
pela postura e seu jeito assumido
Grande é o orgulho da Pátria e de nós
povo de alma valente e sonhadora
navegadores em casca de nós
Ah, meu poeta maior de alma enorme
graças a ti a poesia é encantadora
com ela a cultura não passa fome
José Carlos Moutinho
10/6/2024
sábado, 8 de junho de 2024
#Bom dia, com poesia
Passeio meu olhar por meu redor
com olhos de ficar entusiasmado
penso porque existe ódio e amor,
se amor é muito mais descansado
Fico pasmado com tanta beleza
que por aqui o Universo plantou
não sei, francamente com certeza
se haverá alguém que nunca amou
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 6 de junho de 2024
#A nobreza da quadra
Leve como brisa era seu pensamento,
ignorava em absoluto a maledicência
felicidade era seu melhor sentimento,
desconhecia falsidade na sua vivência
Talvez pareçam estranhos estes versos,
que eu acabei de perpassar para aqui
porque existem sentimentos adversos
fica, pois, a dúvida sobre o que escrevi
Sabemos que no mundo, os paradoxos
não são assim, fenómenos muito raros
há os displicentes e também ortodoxos
tal como existem altruístas e os avaros
E depois disto, não esqueçam a quadra
com a qual iniciei este pretenso poema
porque a vida é tão honesta como ladra
pois depende do momento ou do tema
José Carlos Moutinho
Portugal
terça-feira, 4 de junho de 2024
segunda-feira, 3 de junho de 2024
#O Sol
reina lá no céu, com esplendor
é um coração de fogo pulsante
aquecendo a Terra com ardor
pintando o horizonte de dourado
à medida que sobe, intensamente
seu calor envolve-nos, apaixonado
No distante zénite, brilha soberano
cegando os olhos que o contemplam
as sombras estendem-se, em profano
respeitando a luz que não se acanha
Ao entardecer, o Sol se despede
deixando o céu com tons laranja rosa
e a noite chega, sua chama não cede
ele renascerá, trazendo nova prosa
José Carlos Moutinho
domingo, 2 de junho de 2024
#Poema à vida
e canto melodias em verso
numa forma intensa e sentida
como nunca existiu no Universo
Porque a vida me tem dado tudo
mais do que devo ter precisado,
por isso me sinto grande sortudo
por amar a vida e ser tão amado
Que posso, pois, desejar mais
se o meu tempo está garantido,
resta-me a viagem até ao cais
onde permanecerei agradecido
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 31 de maio de 2024
#África minha
corre sangue quente, tropical
saudade sem quaisquer peias
Talvez, quem sabe, por lá vivi,
em qualquer outra encarnação
digo somente que sempre senti,
por África uma grande emoção
Continente imenso de tanta cor
costumes e sons maravilhosos
o pôr do sol é pintado de fulgor
caminhos de terra esplendorosos
miséria confunde-se com fartura
carência que sobrevive com artes
Portugal
segunda-feira, 27 de maio de 2024
# Riam, faz bem aos músculos do rosto
e perguntou-lhe a razão de falar baixinho
para iludir o murmúrio vestiu-se de espúrio
O silêncio, claramente, não se convenceu
da resposta daquele murmúrio mentiroso
virando-lhe as costas chamou-lhe fariseu
e aconchegou-se no seu silêncio gostoso
Eu que estou em silêncio sem murmurar
deu-me para estas quadrinhas engendrar
não gostando fiquem em silêncio também
murmurem ou gritem chamem por alguém
José Carlos Moutinho
#Depois…
voa-se por espaços desconhecidos,
por mares jamais navegados
e por caminhos intransponíveis, aos comuns mortais
Na suavidade dos seus braços,
as ilusões, por vezes vestidas de utopias,
murmuram brisas silenciosas
aos ouvidos adormecidos do sonho!
Ah, mas como é maravilhoso viajar assim,
pela serenidade etérea,
inventando mundos, mares e céus,
cavalgando imagens aladas,
criando mundos de fantasia…
Porém…
quando a mente desperta,
a realidade é diferente
porque se dissipam as ilusões,
com a mesma celeridade
que a areia escapa por entre dedos!
Depois…
esmorecem os voos,
anulam-se os mares,
obscurecem os céus,
imagens aladas deixam de cavalgar
e as brisas
fazem-se agitados ventos,
e se a felicidade se ausenta
a tempestade desencadeia inquietude!
José Carlos Moutinho
Portugal
domingo, 26 de maio de 2024
#Meu Lugar, Meu Mundo
Nas asas do vento, eu voo,
em busca do meu lugar, do meu mundo,
onde o sol beije a terra e a lua sorria…
lá, onde os sonhos se tornem realidade.
Meu lugar é um abraço apertado,
onde o tempo se perde e a alma se encontra.
É o cheiro da terra molhada após a chuva,
o sussurro das folhas nas altivas árvores.
Meu mundo é feito de risos e lágrimas,
de histórias contadas ao redor da fogueira.
É o calor do amor e a força da amizade,
a dança das estrelas no céu nocturno.
No meu lugar, as montanhas tocam o céu,
e os rios cantam canções antigas.
Meu mundo é vasto e infinito,
um imenso oceano de possibilidades.
Então, eu continuo a voar,
com as asas do vento a impulsionar-me,
em busca do meu lugar, do meu mundo,
onde a vida floresça e os sonhos se realizem
José Carlos Moutinho
Portugal
sexta-feira, 24 de maio de 2024
# 𝓥𝓮𝓻𝓼𝓸𝓼 𝓪𝓸 𝓪𝓬𝓪𝓼𝓸
𝓹𝓸𝓻 𝓬𝓸𝓻𝓪çõ𝓮𝓼 𝓹𝓮𝓻𝓭𝓲𝓭𝓸𝓼 𝓸𝓾 𝓪𝓾𝓼𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼
𝓪 𝓿𝓲𝓭𝓪 é 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓪 𝓭𝓮 𝓼𝓲𝓽𝓾𝓪çõ𝓮𝓼 𝓿𝓲𝓿𝓲𝓭𝓪𝓼
𝓺𝓾𝓮 𝓷𝓪 𝓯𝓮𝓵𝓲𝓬𝓲𝓭𝓪𝓭𝓮 𝓮𝓼𝓽ã𝓸 𝓹𝓻𝓮𝓼𝓮𝓷𝓽𝓮𝓼
𝓢𝓮𝓷𝓽𝓲𝓻, 𝓹𝓸𝓻é𝓶, 𝓸 𝓪𝓫𝓻𝓪ç𝓸 𝓭𝓪 𝓾𝓽𝓸𝓹𝓲𝓪
é 𝓪𝓬𝓸𝓷𝓬𝓱𝓮𝓰𝓸 à 𝓪𝓵𝓶𝓪 𝓮𝓷𝓽𝓻𝓲𝓼𝓽𝓮𝓬𝓲𝓭𝓪
𝓷ã𝓸 𝓯𝓪𝔃 𝓶𝓪𝓵 𝓪𝓸 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸 𝓭𝓪 𝓯𝓪𝓷𝓽𝓪𝓼𝓲𝓪
𝓿𝓲𝓿𝓪-𝓼𝓮, 𝓹𝓸𝓲𝓼, 𝓷𝓸 𝓼𝓸𝓷𝓱𝓸 𝓮 𝓷𝓪 𝓹𝓸𝓮𝓼𝓲𝓪.
𝓙𝓸𝓼é 𝓒𝓪𝓻𝓵𝓸𝓼 𝓜𝓸𝓾𝓽𝓲𝓷𝓱𝓸
𝟐𝟒/𝟓/𝟐𝟎𝟐𝟒
quinta-feira, 23 de maio de 2024
#Orvalho da Esperança
Sobre a pele, o orvalho desenha
um quadro de gotas, brilho da manhã,
cada uma, uma pérola pequena
na tela do rosto, em arte sã
Desperta a alma, com sua leveza,
em cada gotícula, um novo começo,
a natureza fala, com pura beleza,
no orvalho, um abraço, eterno apreço
O sol surge, e as gotas reluzem,
como diamantes, na luz do amanhecer,
e assim, os sonhos, nos conduzem,
por caminhos de orvalho, prontos a florescer
O orvalho no rosto, lágrimas de alegria,
da vida, o ciclo, em constante renovação,
cada manhã traz sua própria magia,
no orvalho, a esperança, e a inspiração
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 22 de maio de 2024
#ABRAÇO
nos caminhos onde estão sentimentos,
poderá ser muito longo ou até escasso
E quando dois corpos se aconchegam
numa comunhão de prazer e/ou amor
poderá até ser o que amizades alegam
que ABRAÇO acontece com todo vigor
a emoção da hipocrisia ou da verdade
se o tal calor sentido jamais se gruda
no apertar com toque de cumplicidade
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 20 de maio de 2024
#Harmonia de vida
Na trama da vida, filosofia serena
Harmonia dança, leve e amena
Sentimentos brotam em rios, em fontes
Amizade floresce, nos vales e nos montes
A Natureza sussurra, pelo vento ou brisa
Em simbiose de paz, a alma se eterniza
Felicidade desabrocha, em cada gesto, cada olhar
Abraço da vida, onde há tempo para se amar
Entre folhas e sonhos, a amizade se tece
No tecido do tempo, amor jamais se esquece
A harmonia da vida, em cada passo, cada trilha
É o canto da terra, é a mais pura partilha
Sentimentos como rios, correm para o mar
Na filosofia da existência, aprendemos a navegar
Com a natureza por guia, e a amizade por perto
Encontramos a paz, desejo de um porto certo
Assim caminhamos, com a felicidade por bandeira
Na jornada da vida, a amizade é companheira
É na grande sinfonia, que o universo compõe
Na simplicidade que a verdadeira paz se impõe
José Carlos Moutinho
domingo, 19 de maio de 2024
#Suspirar
e porque a vida é fantástica
fiz esta quadra sem mestria
em jeito de simples ginástica
Após aquela,(quadra) respirei fundo
fiz mais esta só porque quis
não foi um sentir profundo
foi, porém, pintado a verniz
José Carlos Moutinho
Maio/2024
#Recordando
𝗠𝘂𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝘀ã𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼𝘀, 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲 𝗱𝗶𝘀𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 𝟭𝟵𝟳𝟱, 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲𝗶𝘅á𝗺𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗿á𝘀, 𝗼 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗹 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝘃𝗶𝘃𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗲/𝗼𝘂 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗻𝗮𝘀𝗰𝗲𝗺𝗼𝘀, 𝗽𝗼𝗿𝗾𝘂𝗲 𝗼𝘀 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗻𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝘀𝘂𝗮𝘀 𝗴𝗮𝗻â𝗻𝗰𝗶𝗮𝘀 𝗲 𝗮𝗺𝗯𝗶çõ𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗺 𝗱𝗲𝘁𝗲𝗿𝗺𝗶𝗻𝗮𝗿𝗮𝗺.
𝗧𝗼𝗱𝗮𝘃𝗶𝗮, 𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗶𝗺𝗼𝘀 𝗻ó𝘀, 𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗽𝘂𝗱𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗿 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗽𝗮𝗽𝗲𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗹𝗶𝘃𝗿𝗼𝘀, 𝗮𝘀 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗹á 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝘃𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝘀, 𝗰𝗼𝗺 𝘁𝗿𝗶𝘀𝘁𝗲𝘇𝗮𝘀 𝗲 𝗮𝗹𝗲𝗴𝗿𝗶𝗮𝘀, 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼 𝗹𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼, 𝗺𝗮𝘀 𝗼𝗻𝗱𝗲, 𝘁𝗮𝗺𝗯é𝗺, 𝗵𝗮𝘃𝗶𝗮 𝘂𝗺 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗺𝗶𝘀𝘁𝗶𝗰𝗶𝘀𝗺𝗼, 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗮𝘃𝗮 𝗮 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶𝗯𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿𝗺𝗼𝘀 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇𝗲𝘀. 𝗩𝗶𝘃í𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗻𝘂𝗺𝗮 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝘂𝘀𝗽𝗶𝗿𝗮𝘃𝗮 𝗳𝗲𝗹𝗶𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗻ó𝘀, 𝘀𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝘀 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗮𝗶𝘀, 𝗮𝗯𝘀𝗼𝗿𝘃í𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗶𝗺𝗲𝗻𝘀𝗼 𝗽𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿,vive𝗻𝗱𝗼.𝗡𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗰𝗮𝘀𝗼, 𝗳𝗮𝗹𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝘀𝗮𝘂𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗔𝗻𝗴𝗼𝗹𝗮.
𝗡ã𝗼, 𝗻ã𝗼 𝘀𝗼𝘂 𝗺𝗮𝘀𝗼𝗾𝘂𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗻𝗲𝗺 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗼 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗽𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗻𝗮 𝘁𝗼𝗿𝘁𝘂𝗿𝗮, 𝗺𝗮𝘀 𝘀𝗼𝘂, com 𝘁𝗼𝗱𝗮 𝗮 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗲𝘇𝗮 𝘂𝗺 𝘀𝗮𝘂𝗱𝗼𝘀𝗶𝘀𝘁𝗮 𝘀𝗮𝘂𝗱á𝘃𝗲𝗹, 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮𝗿 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼𝘀, imens𝗼𝘀 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗮𝗹𝗲𝗴𝗿𝗶𝗮, 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗶𝘃𝗶 𝗻𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝘁𝗿𝗼𝗽𝗶𝗰𝗮𝗶𝘀.
𝗘𝘀𝘁𝗮 é 𝗮 𝗿𝗮𝘇ã𝗼 𝗽𝗼𝗿𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗲𝘃𝗶 𝗲𝘀𝘁𝗲𝘀 𝗹𝗶𝘃𝗿𝗼𝘀. 𝗦𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝘀, 𝘀𝗲𝗺 𝗳𝗮𝗰𝗰𝗶𝗼𝘀𝗶𝘀𝗺𝗼𝘀, 𝗻𝗲𝗺 𝘁𝗲𝗻𝗱𝗲𝗻cias 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀, 𝗺𝗮𝘀 sim, 𝘀𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗼 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗮 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗻ó𝘀, 𝗳𝗼𝗺𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗮𝗴𝗼𝗻𝗶𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇𝗲𝘀!
𝗝𝗼𝘀é 𝗖𝗮𝗿𝗹𝗼𝘀 𝗠𝗼𝘂𝘁𝗶𝗻𝗵𝗼
sexta-feira, 17 de maio de 2024
#O QUE TERIA ACONTECIDO
José Carlos Moutinho
Portugal.
Um certo dia falei com a lua
perguntei-lhe pelas estrelas
ela numa serenidade crua
respondeu estarem às janelas
Pode parecer conversa à toa
mas a verdade é a lua fala
aconteceu, vinha eu de Lisboa
e quando transpunha uma vala…
ouvi uma voz que vinha do alto
que dizia: vê lá se não tropeças
assustei-me parecia um assalto
parei, pois claro, para pedir meças
Afinal não era o susto, mas a lua
que me falava daquela maneira
a pensar fiquei ali no meio da rua
para comprovar se era brincadeira
Olhei pro céu que me pareceu rir
certamente a chamar-me louco
era meu direito tentar descobrir
o que de mim, assim fazia pouco
Pensativo, deixei-me entristecer
aquele fenómeno tão estranho
não era coisa para me acontecer
ainda mais vindo de céu tamanho
E lá fui eu, estrada fora para casa
intrigado com o que havia sucedido
deixei-me levar num golpe de asa
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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