Na face tranquila, o orvalho repousa,
Cristais
pequeninos, luz da madrugada,
Sussurro
da brisa, a pele acaricia,
E
o rosto sereno, a natureza abraça.
Gotas
tão ligeiras, toque de frescura,
Espelhos
do céu, em suave encontro,
Despertam
sentidos, na calma da hora,
Onde
cada gota, é um verso que conto.
No
orvalho, há segredos, de noites passadas,
Histórias
de lua, estrelas distantes,
Na
pele, se escrevem, em linhas prateadas,
Poemas
de vida, instantes vibrantes.
Assim,
cada manhã, renova a promessa,
De
dias que vêm, com novos desafios,
O
orvalho no rosto, natureza confessa,
Em
cada amanhecer, seus mais doces brios
José
Carlos Moutinho
25/2/2024