terça-feira, 7 de maio de 2024
#Honra ao poeta
Num palco de estrelas, um poeta é coroado,
sob o manto da noite, seu talento aclamado.
Versos que voaram, além do papel pousaram,
no coração do mundo, eternamente moraram.
É a voz do silêncio, em palavras dançando,
é o sussurro do vento, em rimas ecoando.
Cada letra, um universo; cada estrofe, um mar,
navegamos em sua tinta, sem nunca ancorar.
Hoje, as musas se reúnem, em festa e harmonia,
celebrando o artesão das palavras, poesia.
Por entre aplausos e rosas, a caneta é sua espada,
cortando a cortina do tempo, sua obra imortalizada.
Honra ao poeta, cuja alma ao mundo entregou,
em cada linha, um pedaço de si mesmo deixou.
Que este tributo seja o eco de sua voz,
e que sua arte viva em nós, eterna e veloz.
José Carlos Moutinho
Abril/2024
segunda-feira, 6 de maio de 2024
# As pedras gastas e a fonte
chegava-se à fonte dos amores
onde namoravam meninas castas
sempre ornamentadas por flores
Aquelas pedras brilhavam ao luar
num romantismo de muita ilusão
na fonte corria o desejo de amar
a água cristalina esfriava a paixão
Foi naquele dia, que a fonte visitei
porque antes, juro jamais lá estive
confesso que realmente eu gostei
das estórias contadas que lá obtive
Não deixo de dizer quão belo seria
vivesse eu os momentos de amor
que imensa gente por lá, me dizia
quando da fonte falavam com ardor
José Carlos Moutinho
6/5/2024
Portugal.
domingo, 5 de maio de 2024
#Até sempre, D. Ana, minha doce mãe
deves saber que aqui na terra,
hoje, é o Dia da Mãe...
Acho uma enorme injustiça!!
Para mim, minha querida mãe
todos os dias são teus
no meu pensamento e no meu coração!
Mas, como também deves saber,
estes dias marcados para determinadas situações
são coisas desta humanidade
que já nem sabe o que inventar.
Tenho, porém, a convicção
de que são datas com algum interesse económico
e também, que não passarão de demagogias
talvez, para que alguns se redimam
de algo menos simpático para com suas mães…
Eu, confesso, minha querida mãe,
que deveria ter sido muito mais carinhoso
para contigo…
porque tu, minha doce velhinha
sempre foste tão querida
tão carinhosa,
sempre com tanto amor para me dar
nos teus braços eternamente oferecidos
ao meu aconchego!
Ai, que saudades tenho de ti, minha mãe…
quanto mais eu avanço no tempo,
mais sinto que estamos perto do nosso encontro etéreo,
será então o ensejo em que também eu, me redimirei
dos momentos que não tive os teus abraços
preferindo outros espaços…
sei que sempre me compreendeste
e me perdoavas,
como o fazes, agora, neste preciso instante
em que te dedico estas palavras,
porque sei que sentes, que a minha alma
te Tem em si!
Até sempre, D.Ana, minha doce mãe.
José Carlos Moutinho
5/5/2024
sexta-feira, 3 de maio de 2024
#DIVULGAÇÃO DE LIVROS
#𝐄𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐨𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐞𝐦 𝐬𝐭𝐨𝐜𝐤, 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐭𝐞𝐫 𝐦𝐚𝐧𝐝𝐚𝐝𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐫𝐢𝐦𝐢𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐞𝐝𝐢𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬. 𝐐𝐮𝐞𝐦 𝐭𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐞𝐦 𝐥𝐞𝐫-𝐦𝐞, 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐞𝐜̧𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨.
#Consciência
Consciência, sussurro silencioso
voz sem som, guia invisível
navega pelos mares do pensamento
timoneira de um navio imprevisível
luz que ilumina o caminho escuro
bússola moral, norte verdadeiro
na calada da noite ou no dia claro
É juiz, júri, a companheira
em silêncio, dialoga com o ser
pondera o certo, questiona o errado
Consciência, eterna dançarina
baila no palco do destino traçado.
José Carlos Moutinho
Portugal.
Maio/2024
quarta-feira, 1 de maio de 2024
segunda-feira, 29 de abril de 2024
#Tão pouco eu sei
Que sei eu da desdita?
Se nunca a conheci,
nem sequer, jamais, por ela tive interesse…
Que sei eu dos vendavais?
Se sempre me levei na serenidade das brisas
sob o calor do sorriso do sol…
Que sei eu da maldade?
Se em nenhum momento a pratiquei,
embora saiba que ela existe,
tantas vezes, hipocritamente, escondida…
Que sei eu da vida?
Se ela se veste de tanto mistério
e nos encaminha por onde deseja,
fazendo de nós, joguetes da sua vontade…
Que sei eu do tanto que existe
em formatos de todos os tipos e géneros,
alguns expostos outros invisíveis,
que julgamos haver na imensidão do nada?
Que sei eu da razão das guerras
e da ganância estúpida de certos líderes,
e, também, da arrogância desses energúmenos
imbuídos de vaidade e bestialidade?
Pois, em boa verdade,
pouco sei, da grandeza universal,
nem das atitudes da humanidade,
muito menos sei, da falsidade
que chafurda no lodo da desumanidade!
Mas sei, com a força do meu existir,
que viver é tão maravilhoso,
e que ter amigos…
daqueles que, não só, nos abraçam,
como estão connosco nos momentos cruciais
das nossa vidas.
José Carlos Moutinho
domingo, 28 de abril de 2024
#Grita-me o vento
Vamos cantar o fado...
Grita-me o vento
Porque me grita o vento,
Se me escondo na solidão
Abraçado ao lamento,
Que me aperta o coração?
Deixa-me estar sozinho
Não me sopres tristeza,
Aqui no meu cantinho,
Digo-te com franqueza
Não aceito o desalinho.
As folhas caem secas
Pelo vento que as leva,
Por isso não me peças
que te aceite e me atreva
a entender-te, se pecas.
Quero as alvoradas
Que me animam e cantam
as mais belas baladas,
Que a todos encantam
Pelas cordas das guitarras.
José Carlos Moutinho
15/11/14
sexta-feira, 26 de abril de 2024
#E depois do 25 de Abril?
Um desabafo meu...
E depois de 25 de Abril?
…da festa,
do encanto dos cravos,
da ilusão de que tudo mudará,
vem 26, virá 27,28…
e manter-se-á, certamente, tudo igual!
Continuar-se-á a observar constantes conflitos
de interesses económicos, políticos e pessoais,
de discussões fúteis na casa da democracia.
Mantêm-se as complicações trabalhistas
de professores, de médicos e enfermeiros.
A pertinente novela da falta de moradias
a preços sustentáveis,
quando existem centenas ou milhares de espaços
que o Estado ou as autarquias negligenciam a utilização,
em prol de quem delas necessita.
Foram 50 os anos que passaram,
talvez, velozes demais,
vive-se bem melhor que antes, obviamente,
até nos permitimos ofender quem queiramos
até às entidades,
procedimento que antes nos levaria à prisão,
mas que agora fica impune. Impôs-se a falta de respeito!
Mas será isto a liberdade…
ou o caminho para chegar a ela?
Digo isto, ingenuamente,
porque penso que liberdade é ausência de fome,
de miséria, de trabalho.
É haver possibilidade
dos nossos jovens com sua formação profissional
terem trabalho neste país, e não terem de emigrar.
Liberdade é ter um salário condicente com o custo de vida
colocando-nos ao nível dos nossos pares europeus.
Se eles conseguem, porque nós não?
É não permitir que os reformados, com pensões miseráveis, que não acompanham o salário mínimo,
consigam aviar na farmácia a receita na totalidade
e não só metade.
Liberdade é, também, ser-nos permitido publicar livros
usando a nossa capacidade intelectual,
sem necessidade de fazermos empréstimo para os pagar,
se o Estado achasse que literatura e Cultura é importante!
Liberdade, Liberdade
ainda é tão pouca, neste triângulo geográfico
à beira mar plantado.
Será nosso fado,
viver eternamente na esperança
do milagre da mudança,
a acontecer…
eu, com a minha provecta idade,
já não a devo conhecer
Viva o 25 de Abril de 1974
que, apesar de tantas carências,
sepultou a ditadura de antes!!
José Carlos Moutinho
26/4/2024
quinta-feira, 25 de abril de 2024
#Ai, este Portugal
Ai, este
Portugal
Sou do
tempo dos dias cinzentos
cresci sob radioso sol da felicidade,
democracia são outros quinhentos
que só se vive em total liberdade
Já vi de tudo e mais que se imagine
neste Portugal à beira mar plantado
pena é que ainda hoje se discrimine
quem pela cor ou credo é indicado
Em economia podíamos ser melhor
se tanta corrupção não acontecesse
até já se fala de falta daquele amor,
que não permitisse que se sofresse
José Carlos Moutinho
25/4/2024
#Liberdade
𝑳𝒊𝒃𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆
quarta-feira, 24 de abril de 2024
#A essência da liberdade
O que é liberdade senão a essência da vida?
Liberdade é o sopro que nos anima, a chama que nos ilumina, a água que nos purifica, a terra que nos sustenta.
É o sonho que nos inspira, a escolha que nos define, a esperança que nos motiva, o amor que nos transforma.
Liberdade é a palavra que nos comunica, o pensamento que nos liberta, a acção que nos responsabiliza, o desejo que nos impulsiona, o direito que nos dignifica, o dever que nos honra, a justiça que nos iguala, a paz que nos une.
A liberdade é o bem que nos eleva, o mal que nos ensina, o erro que nos aperfeiçoa, o perdão que nos cura, o que nos faz humanos, o que nos faz únicos, o que nos faz felizes, o que nos faz livres.
José Carlos Moutinho
23/4/2024
#50 Anos de Abril em Portugal
Há 50 anos este país que se libertou da miséria, do cinzentismo e do medo, transformou-se numa estrada de esperança em busca do horizonte da dignidade, de uma sociedade mais justa e onde o respeito, a honra fossem as maiores conquistas deste 25 de Abril de 1974.
sexta-feira, 19 de abril de 2024
#Acróstico JCM
Descobri por aqui pelo PC dos meus tempos:
Acróstico JCM
J amais foste joio nos trigais da vida
O teu percurso sempre foi de dignidade
S abes porém, que não consegues agradar a todos
E se o tentares, só inventarás problemas
C ontinua na quimera das palavras escritas
A mizade é uma constante em muitos que te cercam
R asga do teu sentir os traumas e medos
L iberta o teu eu e deixa-o voar simplesmente
O teu horizonte poético é inalcançável
S e olhares em tua volta, verás muitos que te querem bem
M as alguns, também, te olharão com despeito ou desdém
O mundo sempre foi de intrigas e invejas, por isso sorri-lhes
U m dia constatarão a tua sincera frontalidade
T ua perseverança será o caminho do teu sucesso
I gnora sempre os bajuladores, esses são surreais
N os sorrisos apagados e flácidos abraços, vês os falsos amigos
H onra e honestidade são teu lema, continua nesse caminho
O rgulha-te da tua caminhada, se a tua família se orgulha de ti!
José Carlos Moutinho
3/9/15
Portugal.
quarta-feira, 17 de abril de 2024
#Versos rimados
Versos rimados
Pétalas do tempo sussurram-me docemente
sempre que mergulho no pólen da nostalgia
quando, por vezes, este meu coração dolente
recebe visita da saudade em alguma noite fria
E pelo perfume emanado pela sensibilidade
sinto que a liberdade do meu sentimento
se transforma em brisa de tanta serenidade
que levo sorrindo nos braços do pensamento
E porque desta utopia, creio ser suficiente
fico-me com estas 3 quadras de imaginação
agora vos digo: porque já estou bem ciente
fazer versos rimados é óptimo pro coração
José Carlos Moutinho
terça-feira, 16 de abril de 2024
#Deixa falar as palavras
Deixa falar as palavras
Deixa que as palavras te falem
no silêncio da tua solidão,
deixa que te murmurem utopias
ou que te façam pensar colibri
que beija o néctar da vida
e voa nas asas do sonho!
Deixa serenamente, que aconteça
o que só as palavras inventam
e que pela tua mão, se fazem matéria,
se elas chorarem, rirem ou cantarem,
deixa-as deslizar suavemente
pelo papel vestido de alvura ansiosa,
pelas estrofes que vão nascendo,
da tua vontade,
deves, pois, deixá-las soltas
porque as palavras,
esses pequenos bonequinhos,
são a liberdade que tu não dominas,
mas que te permitem que lhes dê vida!
Então, do alto da tua importância
inspiradora, abraça as palavras
que em harmonia com o teu pensamento,
se fazem ideias,
construindo mundos de realidade
ou fantasia!
Vivam as palavras que,
silenciosamente,
gritam ao mundo.
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 15 de abril de 2024
#Introspecção
Instrospecção
Sou verbo de simplicidade,
conjugam-se em mim
todos os tempos vividos
em simbiose de alegria e prazer...
naturalmente, sou essência
de adjectivos qualificativos
onde o bem, a sinceridade
e, especialmente a verdade
estão sempre presentes no léxico
que fazem do meu viver
a felicidade da minha caminhada!
Será, talvez, este meu soltar de alma
presunção no pensar de alguns,
arrogância no sentir por outros...
isso pouco me importa
porque os sentimentos
que me dominam
dizem da realidade das emoções
que me fazem ser como sou,
frontal, honesto e humilde ser humano
consciente das minhas virtudes,
e, obviamente, dos meus defeitos
que, jamais, tendem a comportamentos
prejudiciais aos meus semelhantes.
José Carlos Moutinho
Portugal
2024
domingo, 14 de abril de 2024
#Areias da minha praia
Brilham as areias da minha praia
navego meu olhar sobre as ondas
veste-se maresia de fina cambraia
gaivotas a voar pelas suas rondas
O azul das águas reflecte o sol
com a beleza da sua propriedade
passa alguém que fala espanhol
caminha com toda a serenidade
Ao longe vislumbro verdes algas
como se fossem tecidos de seda
dizem ser medicinais suas salgas
feliz deixo a praia subo alameda
Então neste meu extasiar sentidos
convivi com a areia, o sol e o mar
respirei maresia, instantes vividos
naquela minha praia de encantar
A vida são dois dias e este passou
amanhã outro virá e tudo seguirá
em cada suspiro sentir perpassou
viver o hoje, o futuro logo se verá
José Carlos Moutinho
sábado, 13 de abril de 2024
#Coisas...
Quando ouço o chilrear do rouxinol
sinto-o como se fosse teu sussurrar
mas quando contemplo o pôr do sol
é que mais sinto vontade de te amar,
José Carlos Moutinho
13/4/2024
#Existência
onde o nada se encontra com o tudo,
perguntas sem resposta ecoam,
neste nosso universo mudo
Existir é um paradoxo,
uma chama que arde sem se ver,
é o silêncio entre dois pensamentos,
um mistério a desvendar, a compreender
Somos poeira de estrelas errantes,
em palco de infinitas possibilidades,
dançamos ao som do tempo,
entre certezas e saudades
A busca pelo sentido da vida,
é a arte de tecer o próprio destino,
no tear das experiências vividas,
encontramos nosso caminho
E no final, o que resta?
Senão a beleza de ter existido,
de ter amado, chorado, sorrido,
neste universo tão vasto e infinito
José Carlos Moutinho
Portugal
domingo, 7 de abril de 2024
sexta-feira, 5 de abril de 2024
#ALDEIA DO PARAÍSO
𝐀𝐋𝐃𝐄𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐈́𝐒𝐎
𝐄𝐬𝐭𝐞 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐩𝐨𝐫𝐜𝐢𝐨𝐧𝐨𝐮-𝐦𝐞 ao escrevê-lo, 𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐢𝐧𝐝𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐢́𝐯𝐞𝐥, 𝐞𝐢𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐬𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞𝐬:História de três famílias, das muitas que fugindo de uma vida sem futuro, ou por insatisfação da que tinham, partiram certo dia de Portugal, em busca de novos horizontes, de novas e melhores condições ou de outras aventuras, na terra promissora que era África.
A maioria das pessoas saíram da sua terra de nascimento onde existiam situações bem complicadas, de difícil sobrevivência e de absoluta carência, desde a alimentação à educação escolar. Muita dessa gente, não conseguia sequer fazer a escola básica, pois a miséria obrigava-os a trabalhar na terra, para sustento deles e da família.
Outras havia, que embora possuíssem melhores condições económicas e não só, havendo até, algumas com formação académica, como é o caso de uma das famílias que faz parte desta história, mas que, por sentirem o chamamento de África, partiram levando com eles a coragem e o espírito imbuído pelo desejo da aventura.
A história que se aconchega neste livro de ficção, somente pretende de maneira simples, sem querer ter a veleidade da intelectualidade, mostrar como se vivia no interior daquele imenso território de dimensões continentais que é Angola. Gente que tinha como ambição, viver em paz, de um modo mais desafogado, que fosse bem diferente daquele que a sua terra lhes proporcionava. Iam para Angola para trabalhar e não para fazerem turismo. E trabalhavam arduamente para conseguirem o que antes lhes era vedado, na metrópole.
E estas três famílias são o exemplo da tenacidade e da luta pela sobrevivência, que se recusaram entregar-se ao comodismo da espera que as coisas lhes caíssem do céu. Instalaram-se numa pequena aldeia remota, no meio da imensidão de uma fantástica floresta, onde tinham como principais vizinhos, a paz, as flores, as aves e seus encantadores chilreios, os cheiros e a praia fluvial de um sereno rio.
Era o paraíso, aliás, assim se chamava aquela minúscula povoação, Aldeia do Paraíso.
Aldeia da serenidade, do silêncio, dos perfumes e da paz e até da prosperidade obtida com duro trabalho.
Mas eis que, a partir de certo dia, tudo que havia sido construído até aí, desmoronou-se, transformando-se em inquietude, dor, tristeza, frustração, perda e morte.
Se tiverem interesse, digam-me.
quarta-feira, 3 de abril de 2024
#Liberdade é tudo isto
Liberdade é o ar que respiro
o vento que me leva
o sol que me aquece
o mar que me banha
É o sonho que persigo
o caminho que escolho
o destino que me espera
o amor que me completa
Liberdade é a voz que me expressa
o pensamento que me guia
a consciência que me julga
a vontade que me move
o direito que defendo
o dever que cumpro
a justiça que busco
a paz que desejo
Liberdade é o bem que faço
o mal que evito
o erro que corrijo
o perdão que ofereço
é o que me faz humano
o que me faz único
o que me faz feliz
o que me faz livre
Liberdade é a mais pura essência
da vida humana.
Nascemos livres, temos o direito de viver livres,
física e mentalmente!
José Carlos Moutinho
Abril/2024
#A FORÇA DE AMAR
𝐃𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐀 𝐅𝐎𝐑𝐂̧𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐀𝐑, 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐝𝐞𝐮 𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬𝐨 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫, 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐨-𝐯𝐨𝐬 𝐚 𝐈𝐧𝐭𝐫𝐨𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨:
terça-feira, 2 de abril de 2024
#Distopia
Um mundo onde a paz reina soberana
o amor é a língua que toda gente fala
vive-se assim a utopia da vida humana
numa harmonia que jamais se abala
Nesse lugar, o sol brilha mais forte
flores desabrocham num eterno abril
cada ser trilha seu caminho, seu Norte
e o coração feliz, jamais está febril
A bondade é moeda de troca valiosa,
os sorrisos são ondas de algum mar
a vida flui leve, plácida e formosa
utópico viver, neste meu sonhar
Aqui, cada alma é pura e cristalina
os dias são oásis de esperança e luz
nesta minha utopia, a vida se afina
em cada instante um sorriso seduz
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 1 de abril de 2024
quinta-feira, 28 de março de 2024
#Páscoa presente
Que a vossa Páscoa seja de muita paz, saúde e felicidade!
Páscoa presente
Renovação é a promessa da Páscoa,
onde a vida se refaz e a esperança ecoa
flores desabrocham, o inverno se vai
alegria renasce, mais forte que nunca
O chocolate adoça, as crianças sorriem
em cada ovo, ocultam-se memórias vividas
família reunida, mesa que se quer farta
na Páscoa, cada coração rejubila
É tempo de paz, é tempo de amor
no doce mistério da ressurreição
a Páscoa chega com cintilante luz
com ela, deve renascer a fé em Jesus
José Carlos Moutinho
28/3/2024
domingo, 24 de março de 2024
#Meus livros
Meu anseio, maior do que escrever, é saber que o que eu escrevi chegou às mãos de quem gostará de me ler...sinceramente, sem demagogia...
Obviamente, que não posso oferecer gratuitamente os livros, porque também os paguei...certamente que entendem... Estes são os mais recentes que tenho em stock:Peçam-me, enviá-los-ei com muita gratidão!
3 romances e 1 de poesia.
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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