domingo, 19 de maio de 2024

#Recordando

𝗠𝘂𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝘀ã𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼𝘀, 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲 𝗱𝗶𝘀𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 𝟭𝟵𝟳𝟱, 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲𝗶𝘅á𝗺𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗿á𝘀, 𝗼 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗹 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝘃𝗶𝘃𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗲/𝗼𝘂 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗻𝗮𝘀𝗰𝗲𝗺𝗼𝘀, 𝗽𝗼𝗿𝗾𝘂𝗲 𝗼𝘀 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗻𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝘀𝘂𝗮𝘀 𝗴𝗮𝗻â𝗻𝗰𝗶𝗮𝘀 𝗲 𝗮𝗺𝗯𝗶çõ𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗺 𝗱𝗲𝘁𝗲𝗿𝗺𝗶𝗻𝗮𝗿𝗮𝗺.

𝗧𝗼𝗱𝗮𝘃𝗶𝗮, 𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗶𝗺𝗼𝘀 𝗻ó𝘀, 𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗽𝘂𝗱𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗿 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗽𝗮𝗽𝗲𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗹𝗶𝘃𝗿𝗼𝘀, 𝗮𝘀 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗹á 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗺 𝘃𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝘀, 𝗰𝗼𝗺 𝘁𝗿𝗶𝘀𝘁𝗲𝘇𝗮𝘀 𝗲 𝗮𝗹𝗲𝗴𝗿𝗶𝗮𝘀, 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼 𝗹𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼, 𝗺𝗮𝘀 𝗼𝗻𝗱𝗲, 𝘁𝗮𝗺𝗯é𝗺, 𝗵𝗮𝘃𝗶𝗮 𝘂𝗺 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗺𝗶𝘀𝘁𝗶𝗰𝗶𝘀𝗺𝗼, 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗮𝘃𝗮 𝗮 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶𝗯𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿𝗺𝗼𝘀 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇𝗲𝘀. 𝗩𝗶𝘃í𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗻𝘂𝗺𝗮 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝘂𝘀𝗽𝗶𝗿𝗮𝘃𝗮 𝗳𝗲𝗹𝗶𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗻ó𝘀, 𝘀𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝘀 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗮𝗶𝘀, 𝗮𝗯𝘀𝗼𝗿𝘃í𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗶𝗺𝗲𝗻𝘀𝗼 𝗽𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿,vive𝗻𝗱𝗼.
𝗡𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗰𝗮𝘀𝗼, 𝗳𝗮𝗹𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝘀𝗮𝘂𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗔𝗻𝗴𝗼𝗹𝗮.
𝗡ã𝗼, 𝗻ã𝗼 𝘀𝗼𝘂 𝗺𝗮𝘀𝗼𝗾𝘂𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗻𝗲𝗺 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗼 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗽𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗻𝗮 𝘁𝗼𝗿𝘁𝘂𝗿𝗮, 𝗺𝗮𝘀 𝘀𝗼𝘂, com 𝘁𝗼𝗱𝗮 𝗮 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗲𝘇𝗮 𝘂𝗺 𝘀𝗮𝘂𝗱𝗼𝘀𝗶𝘀𝘁𝗮 𝘀𝗮𝘂𝗱á𝘃𝗲𝗹, 𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮𝗿 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼𝘀, imens𝗼𝘀 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗮𝗹𝗲𝗴𝗿𝗶𝗮, 𝗾𝘂𝗲 𝘃𝗶𝘃𝗶 𝗻𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮𝗴𝗲𝗻𝘀 𝘁𝗿𝗼𝗽𝗶𝗰𝗮𝗶𝘀.
𝗘𝘀𝘁𝗮 é 𝗮 𝗿𝗮𝘇ã𝗼 𝗽𝗼𝗿𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗲𝘃𝗶 𝗲𝘀𝘁𝗲𝘀 𝗹𝗶𝘃𝗿𝗼𝘀. 𝗦𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝘀, 𝘀𝗲𝗺 𝗳𝗮𝗰𝗰𝗶𝗼𝘀𝗶𝘀𝗺𝗼𝘀, 𝗻𝗲𝗺 𝘁𝗲𝗻𝗱𝗲𝗻cias 𝗽𝗼𝗹í𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀, 𝗺𝗮𝘀 sim, 𝘀𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗼 𝗵𝗶𝘀𝘁ó𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗮 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗻ó𝘀, 𝗳𝗼𝗺𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗮𝗴𝗼𝗻𝗶𝘀𝘁𝗮𝘀 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇𝗲𝘀!

𝗝𝗼𝘀é 𝗖𝗮𝗿𝗹𝗼𝘀 𝗠𝗼𝘂𝘁𝗶𝗻𝗵𝗼



sexta-feira, 17 de maio de 2024

#O QUE TERIA ACONTECIDO

 O QUE TERIA ACONTECIDO
José Carlos Moutinho
Portugal.

Um certo dia falei com a lua
perguntei-lhe pelas estrelas
ela numa serenidade crua
respondeu estarem às janelas

Pode parecer conversa à toa
mas a verdade é a lua fala
aconteceu, vinha eu de Lisboa
e quando transpunha uma vala…
ouvi uma voz que vinha do alto
que dizia: vê lá se não tropeças
assustei-me parecia um assalto
parei, pois claro, para pedir meças

Afinal não era o susto, mas a lua
que me falava daquela maneira
a pensar fiquei ali no meio da rua
para comprovar se era brincadeira

Olhei pro céu que me pareceu rir
certamente a chamar-me louco
era meu direito tentar descobrir
o que de mim, assim fazia pouco

Pensativo, deixei-me entristecer
aquele fenómeno tão estranho
não era coisa para me acontecer
ainda mais vindo de céu tamanho

E lá fui eu, estrada fora para casa
intrigado com o que havia sucedido
deixei-me levar num golpe de asa
a pensar que tinha enlouquecido

#ANTOLOGIA DE GRANDES POETAS IBEROAMERICANOS

 Com imensa satisfação estou inserido nesta magnifica Antologia realizada por Juana Capdevila, para o GRUPO GRANDES POETAS IBEROAMERICANOS.

Para a lerem, por favor cliquem neste link:

https://heyzine.com/flip-book/6ebdf0394c.html




quinta-feira, 16 de maio de 2024

#OS MEUS TRÊS ROMANCES


 

#Fui a Lisboa

 

Certo dia eu fui a Lisboa,
para conversar com o Tejo,
passei por Alfama e Madragoa
só para matar meu desejo

Pertinho da torre de Belém
extasiei-me a contemplar o rio,
e obviamente como convém
admirei o que Deus esculpiu
 
As águas corriam rapidamente
ansiosas por estar com o mar,
ainda lhes falei assim de repente
fiquem aqui comigo, até tardar
 
O Tejo imponente e indiferente
nem uma palavra me respondeu,
entristeceu-me aquela torrente
que sequer ao meu olhar cedeu

Já entardecia, quando de lá saí
para variar passei pelos pastéis
de Belém, claro, ficavam logo ali
apesar das calorias serem cruéis 

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 15 de maio de 2024

#Trocas-me as voltas

 

Sei lá porque me trocas as voltas
e me confundes no mais íntimo do meu sentir,
ó tempo!?
 
Tantas vezes te disse que me passes ao lado,
mas tu insistes…
insistes nessa teimosia obstinada de te manteres colado a mim
 
Procura outro alguém que do tempo não faça caso,
ou algo que pouco se importe contigo,
mas, por favor, aquieta-te um pouco mais em relação à minha pessoa
 
Reparaste, certamente, que o meu tempo está a passar veloz
por isso é que eu te peço mais paciência,
a ti, tempo do tempo intemporal
 
Obviamente, que estas palavras
não passam de monólogo inquieto
que irá esbarrar, inexorável, na tua indiferença…
 
Também te confesso, que já me é indiferente
sentir essa tua displicência para comigo,
 
e sabes porquê?
 
Vou contar-te, mas só a ti, espero que não divulgues:
o meu tempo vivido é tão agradavelmente longo,
que, qualquer outro tempo, que tu, ó tempo me concedas
considero, simplesmente, mais valia…
 
Assim, tempo que passas célere,
lembra-me desta conversa e…
embora eu esteja satisfeito com o meu tempo,
passa mais devagarinho…
já agora!
 
Obrigado, tempo amigo!
 
José Carlos Moutinho 
Maio/2024

terça-feira, 14 de maio de 2024

#LOUCURAS

# 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐳:

𝐃𝐢𝐳𝐞𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐨𝐬 𝐡𝐞𝐫𝐨́𝐢𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐝𝐨!
𝐄 𝐞𝐮, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐡𝐞𝐫𝐨́𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐣𝐚́ 𝐟𝐮𝐢, 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐫𝐦𝐨 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐦𝐚́𝐱𝐢𝐦𝐚, 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐯𝐢𝐯𝐢, 𝐢𝐧𝐜𝐨́𝐥𝐮𝐦𝐞, 𝐚 𝐮𝐦 𝐚𝐬𝐬𝐚𝐥𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐦𝐚̃𝐨 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐝𝐚, 𝐩𝐞𝐫𝐩𝐞𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝟑 𝐞𝐧𝐞𝐫𝐠𝐮́𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬, 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨, 𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐭𝐚𝐥 𝐚𝐦𝐞𝐚𝐜̧𝐚, 𝐞 𝐝𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐚𝐫𝐫𝐨, 𝐜𝐨𝐦 𝐨𝐬 𝐛𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨𝐬, 𝐣𝐚𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐦𝐞 𝐜𝐚𝐥𝐞𝐢.
𝐃𝐢𝐫𝐚̃𝐨: 𝐓𝐢𝐯𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐬𝐨𝐫𝐭𝐞!
𝐃𝐢𝐠𝐨 𝐞𝐮: 𝐌𝐮𝐢𝐭𝐚 𝐬𝐨𝐫𝐭𝐞!!! 𝐎𝐮 𝐭𝐚𝐥𝐯𝐞𝐳 𝐧𝐚̃𝐨, 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐝𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝟗 𝐝𝐞 𝐉𝐮𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝟏𝟗𝟕𝟔!

#Uma das muitas maravilhas

Acordo com o chilrear dos pássaros, que, empoleirados nas árvores, em frente da casa, 
me contemplam diariamente com o seu trinado melodioso.
É uma demonstração explícita da beleza desta natureza onde estamos inseridos.
A música das aves, escondidas entre os ramos, são prova de que a vida é, também, 
feita de música, prazer e amor.
A presença diária daqueles pequenos seres alados, são uma prova de amor pela vida
e pelo meio onde vivem.
Ouvi-los é VIVER.
 
DOU GRAÇAS À VIDA!! 
2024

#Loucuras

 

Pudesse eu cortar as asas do tempo
obrigando-o a descer à terra,
evitando assim, o seu alucinado voo
para, mais lentamente comigo caminhar…

mas este meu anseio
é tão improvável
como o tempo ter asas,
porque, inexoravelmente, ele voa sem elas,

todavia...
os desejos são livres de voarem por aí,
pelo ar, pelo tempo, pela utopia
pelo pensamento, ou até pelo suspirar
de que conseguimos controlar esse tempo!
 
Confesso, aqui nestas singelas palavras
arrumadas em versos desarrumados
que gostaria…
só porque gostaria…
de sentir esse gostinho
de fazer com que o tempo
ficasse submetido à minha vontade,
só por algum tempo…
 
chamem-me o que quiserem,
desde que eu não escute
a vossa crítica negativa…
 
digam que sou louco,
visionário ou sonhador,
porque tudo que disserem,
a mim pouco importa
pois tenho a certeza de que…
 
se eu não consigo parar o tempo,
os que lerem estas palavras loucas
jamais o conseguirão, também.
 
José Carlos Moutinho
5/5/2024 
Portugal



segunda-feira, 13 de maio de 2024

#Palavras sempre amigas

 

Muito dizem as palavras caladas
quando se avizinha a tempestade
na bonança as palavras magoadas
libertam-se em busca da verdade

Palavras aconchegadas em amor,
voam nos braços da serenidade
como pétalas que adejam da flor,
em voos coloridos de felicidade,

Ai, palavras fieis companheiras
que a mim, sorrindo se abraçam
e numa amena conversa caseira
esqueço que as horas até passam

E foi com a amizade das palavras
que comigo se dispõem colaborar
que construí estas quadras caladas
pintadas nestes versos de acalmar

José Carlos Moutinho
13/5/2024

quinta-feira, 9 de maio de 2024

#Perfumes e sentires

 

Nas tardes mansas do musseque
caminhei livre de pés descalços,
pode pensar-se ser um frete
não... foi modo de enganar percalços

Os odores fortes de caju e manga
penetram os meus sentires profundos,
pode pensar-se ser uma tanga
não...são vivências de outros mundos

Eis que me deparo com uma cacimba

em pleno caminho de pó vermelho,
pode pensar-se ter forma de muxima
não…é alma d´África que assemelho
 
E naquele entardecer, quanta beleza
deixei-me levar pelo deslumbramento,
pode pensar-se ser uma gentileza
não…é o meu mais puro sentimento
 
E assim alimentei o meu coração
recordando meu viver de outrora,
pode pensar-se ser simples emoção
não…é a Luanda que lembro agora
 
José Carlos Moutinho 
Abril/2024

quarta-feira, 8 de maio de 2024

# CALA-TE

Cala-te ó voz agoirenta
que te colas ao vento que passa
já ninguém te aguenta
com a tua mente de potassa

Que venham vozes de alegria

ao colo da doce brisa
a quem eu dedico esta poesia,
carinho que nestes versos desliza

José Carlos Moutinho
8/5/2024

#A vida é simplesmente maravilhosa

 

Quando na infinitude do Universo,
o sentir da realidade se faz opaco
e a verdade é distorcida pela demagogia,
mal vai a vivência neste imaginado paraíso terrestre!
 
Comportamentos confusos e estranhos,
fenómenos, quiçá, deste novo tempo
transformam tudo e quase todos,
daqueles que se pensam grandes,
mas que, efectiva e paradoxalmente, são pequenos!
 
É uma luta constante
que se nos depara a cada dia
deste viver terreno,
mas que devemos vencer,
porque é essa a condição da humanidade:
vencer sempre!
 
Todavia, por muita resiliência que tenhamos,
os obstáculos, por vezes, tornam-se quase intransponíveis,
obrigando-nos a uma resistência quase heroica!
 
Felizmente, porém, a força misteriosa, ou não,
que nos move,
insiste em conservarmo-nos no caminho do futuro,
dando-nos a coragem, que tantas vezes,
se ausenta de nossa vontade…
 
Mas porque a vida, na verdadeira acepção da palavra,
é simplesmente maravilhosa…
e, se contemplarmos a beleza que nos envolve,
e a nobreza da natureza,
devemos constatar, com emotiva resignação,
de que nós, seres humanos,
somos nada!
 
José Carlos Moutinho 
7/5/2024



terça-feira, 7 de maio de 2024

#A VIDA É SIMPLESMENTE MARAVILHOSA

#Honra ao poeta

 

Num palco de estrelas, um poeta é coroado,
sob o manto da noite, seu talento aclamado.
 
Versos que voaram, além do papel pousaram,
no coração do mundo, eternamente moraram.
 
É a voz do silêncio, em palavras dançando,
é o sussurro do vento, em rimas ecoando.
 
Cada letra, um universo; cada estrofe, um mar,
navegamos em sua tinta, sem nunca ancorar.
 
Hoje, as musas se reúnem, em festa e harmonia,
celebrando o artesão das palavras, poesia.
 
Por entre aplausos e rosas, a caneta é sua espada,
cortando a cortina do tempo, sua obra imortalizada.
 
Honra ao poeta, cuja alma ao mundo entregou,
em cada linha, um pedaço de si mesmo deixou.
 
Que este tributo seja o eco de sua voz,
e que sua arte viva em nós, eterna e veloz.
 
José Carlos Moutinho
Abril/2024 
Portugal

segunda-feira, 6 de maio de 2024

# As pedras gastas e a fonte

Pelo caminho de pedras gastas
chegava-se à fonte dos amores
onde namoravam meninas castas
sempre ornamentadas por flores

Aquelas pedras brilhavam ao luar

num romantismo de muita ilusão
na fonte corria o desejo de amar
a água cristalina esfriava a paixão

Foi naquele dia, que a fonte visitei
porque antes, juro jamais lá estive
confesso que realmente eu gostei
das estórias contadas que lá obtive

Não deixo de dizer quão belo seria
vivesse eu os momentos de amor
que imensa gente por lá, me dizia
quando da fonte falavam com ardor

José Carlos Moutinho
6/5/2024
Portugal.

domingo, 5 de maio de 2024

#Até sempre, D. Ana, minha doce mãe

Olá, mãe,
deves saber que aqui na terra,
hoje, é o Dia da Mãe...

Acho uma enorme injustiça!!


Para mim, minha querida mãe
todos os dias são teus
no meu pensamento e no meu coração!
Mas, como também deves saber,
estes dias marcados para determinadas situações
são coisas desta humanidade
que já nem sabe o que inventar.

Tenho, porém, a convicção
de que são datas com algum interesse económico
e também, que não passarão de demagogias
talvez, para que alguns se redimam
de algo menos simpático para com suas mães…

Eu, confesso, minha querida mãe,
que deveria ter sido muito mais carinhoso
para contigo…
porque tu, minha doce velhinha
sempre foste tão querida
tão carinhosa,
sempre com tanto amor para me dar
nos teus braços eternamente oferecidos
ao meu aconchego!

Ai, que saudades tenho de ti, minha mãe…

quanto mais eu avanço no tempo,
mais sinto que estamos perto do nosso encontro etéreo,

será então o ensejo em que também eu, me redimirei
dos momentos que não tive os teus abraços
preferindo outros espaços…

sei que sempre me compreendeste
e me perdoavas,
como o fazes, agora, neste preciso instante
em que te dedico estas palavras,
porque sei que sentes, que a minha alma
te Tem em si!

Até sempre, D.Ana, minha doce mãe.

José Carlos Moutinho
5/5/2024



sexta-feira, 3 de maio de 2024

#DIVULGAÇÃO DE LIVROS


 #𝐄𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐨𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐞𝐦 𝐬𝐭𝐨𝐜𝐤, 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐭𝐞𝐫 𝐦𝐚𝐧𝐝𝐚𝐝𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐫𝐢𝐦𝐢𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐞𝐝𝐢𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬. 𝐐𝐮𝐞𝐦 𝐭𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐞𝐦 𝐥𝐞𝐫-𝐦𝐞, 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐞𝐜̧𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨.

𝐅𝐢𝐜𝐚 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐠𝐫𝐚𝐭𝐢𝐝𝐚̃𝐨!


#CONSCIÊNCIA (Vídeo)

#Consciência


Consciência, sussurro silencioso
voz sem som, guia invisível
navega pelos mares do pensamento
timoneira de um navio imprevisível

luz que ilumina o caminho escuro
bússola moral, norte verdadeiro
na calada da noite ou no dia claro

É juiz, júri, a companheira
em silêncio, dialoga com o ser
pondera o certo, questiona o errado

Consciência, eterna dançarina
baila no palco do destino traçado.

José Carlos Moutinho
Portugal.
Maio/2024

segunda-feira, 29 de abril de 2024

#Tão pouco eu sei

 

Que sei eu da desdita?
Se nunca a conheci,
nem sequer, jamais, por ela tive interesse
 
Que sei eu dos vendavais?
Se sempre me levei na serenidade das brisas
sob o calor do sorriso do sol…
 
Que sei eu da maldade?
Se em nenhum momento a pratiquei,
embora saiba que ela existe,
tantas vezes, hipocritamente, escondida…
 
Que sei eu da vida?
Se ela se veste de tanto mistério
e nos encaminha por onde deseja,
fazendo de nós, joguetes da sua vontade…
 
Que sei eu do tanto que existe
em formatos de todos os tipos e géneros,
alguns expostos outros invisíveis,
que julgamos haver na imensidão do nada?
 
Que sei eu da razão das guerras
e da ganância estúpida de certos líderes,
e, também, da arrogância desses energúmenos
imbuídos de vaidade e bestialidade?
 
Pois, em boa verdade,
pouco sei, da grandeza universal,
nem das atitudes da humanidade,
muito menos sei, da falsidade
que chafurda no lodo da desumanidade!
 
Mas sei, com a força do meu existir,
que viver é tão maravilhoso,
e que ter amigos…
daqueles que, não só, nos abraçam,
como estão connosco nos momentos cruciais
das nossa vidas.
 
José Carlos Moutinho
29/4/2024



domingo, 28 de abril de 2024

#Grita-me o vento

 Vamos cantar o fado...


Grita-me o vento

Porque me grita o vento,
Se me escondo na solidão
Abraçado ao lamento,
Que me aperta o coração?

Deixa-me estar sozinho
Não me sopres tristeza,
Aqui no meu cantinho,
Digo-te com franqueza
Não aceito o desalinho.

As folhas caem secas
Pelo vento que as leva,
Por isso não me peças
que te aceite e me atreva
a entender-te, se pecas.

Quero as alvoradas
Que me animam e cantam
as mais belas baladas,
Que a todos encantam
Pelas cordas das guitarras.

José Carlos Moutinho
15/11/14

sexta-feira, 26 de abril de 2024

#E depois do 25 de Abril?

 Um desabafo meu...


E depois de 25 de Abril?

…da festa,
do encanto dos cravos,
da ilusão de que tudo mudará,
vem 26, virá 27,28…
e manter-se-á, certamente, tudo igual!

Continuar-se-á a observar constantes conflitos
de interesses económicos, políticos e pessoais,
de discussões fúteis na casa da democracia.

Mantêm-se as complicações trabalhistas
de professores, de médicos e enfermeiros.

A pertinente novela da falta de moradias
a preços sustentáveis,
quando existem centenas ou milhares de espaços
que o Estado ou as autarquias negligenciam a utilização,
em prol de quem delas necessita.

Foram 50 os anos que passaram,
talvez, velozes demais,
vive-se bem melhor que antes, obviamente,
até nos permitimos ofender quem queiramos
até às entidades,
procedimento que antes nos levaria à prisão,
mas que agora fica impune. Impôs-se a falta de respeito!

Mas será isto a liberdade…
ou o caminho para chegar a ela?
Digo isto, ingenuamente,
porque penso que liberdade é ausência de fome,
de miséria, de trabalho.

É haver possibilidade
dos nossos jovens com sua formação profissional
terem trabalho neste país, e não terem de emigrar.

Liberdade é ter um salário condicente com o custo de vida
colocando-nos ao nível dos nossos pares europeus.
Se eles conseguem, porque nós não?

É não permitir que os reformados, com pensões miseráveis, que não acompanham o salário mínimo,
consigam aviar na farmácia a receita na totalidade
e não só metade.

Liberdade é, também, ser-nos permitido publicar livros
usando a nossa capacidade intelectual,
sem necessidade de fazermos empréstimo para os pagar,
se o Estado achasse que literatura e Cultura é importante!

Liberdade, Liberdade
ainda é tão pouca, neste triângulo geográfico
à beira mar plantado.

Será nosso fado,
viver eternamente na esperança
do milagre da mudança,
a acontecer…
eu, com a minha provecta idade,
já não a devo conhecer

Viva o 25 de Abril de 1974
que, apesar de tantas carências,
sepultou a ditadura de antes!!

José Carlos Moutinho
26/4/2024

quinta-feira, 25 de abril de 2024

#Ai, este Portugal

 

Ai, este Portugal

Sou do tempo dos dias cinzentos
cresci sob radioso sol da felicidade,
democracia são outros quinhentos
que só se vive em total liberdade

Já vi de tudo e mais que se imagine
neste Portugal à beira mar plantado
pena é que ainda hoje se discrimine
quem pela cor ou credo é indicado

Em economia podíamos ser melhor
se tanta corrupção não acontecesse
até já se fala de falta daquele amor,
que não permitisse que se sofresse

José Carlos Moutinho

25/4/2024

#Liberdade

 𝑳𝒊𝒃𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆

𝑨 𝒍𝒊𝒃𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆́ 𝒐 𝒂𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒂𝒍𝒎𝒂 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒊𝒓𝒂, 𝒖𝒎 𝒆𝒔𝒑𝒂𝒄̧𝒐 𝒂𝒃𝒆𝒓𝒕𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒗𝒐𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝒔𝒐𝒏𝒉𝒐𝒔.
𝑵𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒂 𝒂𝒖𝒔𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒈𝒓𝒊𝒍𝒉𝒐̃𝒆𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒂 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒄̧𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒍𝒉𝒂𝒔. 𝑬́ 𝒐 𝒅𝒊𝒓𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒓𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒐́𝒔 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐𝒔, 𝒅𝒆 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒓𝒎𝒐𝒔 𝒆 𝒆𝒙𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔𝒂𝒓𝒎𝒐𝒔 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒂𝒔 𝒊𝒅𝒆𝒊𝒂𝒔 𝒔𝒆𝒎 𝒎𝒆𝒅𝒐.
𝑳𝒊𝒃𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒆́ 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒎𝒖́𝒕𝒖𝒐, 𝒆́ 𝒐 𝒆𝒒𝒖𝒊𝒍𝒊́𝒃𝒓𝒊𝒐 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒆𝒔𝒑𝒂𝒄̧𝒐 𝒆 𝒐 𝒔𝒆𝒖, 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒐 𝒊𝒏𝒅𝒊𝒗𝒊𝒅𝒖𝒂𝒍 𝒆 𝒐 𝒄𝒐𝒍𝒆𝒄𝒕𝒊𝒗𝒐.
𝑬́ 𝒂 𝒃𝒖𝒔𝒄𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒆𝒏𝒕𝒆𝒏𝒅𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒆 𝒑𝒆𝒍𝒂 𝒉𝒂𝒓𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂, 𝒐𝒏𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒗𝒐𝒛 𝒕𝒆𝒎 𝒐 𝒅𝒊𝒓𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒄𝒐𝒂𝒓 𝒆 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒐 𝒅𝒊𝒓𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒂𝒕𝒆𝒓 𝒂𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝒑𝒓𝒐́𝒑𝒓𝒊𝒐 𝒓𝒊𝒕𝒎𝒐.
𝑱𝒐𝒔𝒆́ 𝑪𝒂𝒓𝒍𝒐𝒔 𝑴𝒐𝒖𝒕𝒊𝒏𝒉𝒐
25/4/2024
Portugal.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

#A essência da liberdade

 A essência da liberdade
 
O que é liberdade senão a essência da vida?
Liberdade é o sopro que nos anima, a chama que nos ilumina, a água que nos purifica, a terra que nos sustenta.
 
É o sonho que nos inspira, a escolha que nos define, a esperança que nos motiva, o amor que nos transforma.
 
Liberdade é a palavra que nos comunica, o pensamento que nos liberta, a acção que nos responsabiliza, o desejo que nos impulsiona, o direito que nos dignifica, o dever que nos honra, a justiça que nos iguala, a paz que nos une.
 
A liberdade é o bem que nos eleva, o mal que nos ensina, o erro que nos aperfeiçoa, o perdão que nos cura, o que nos faz humanos, o que nos faz únicos, o que nos faz felizes, o que nos faz livres.
 
José Carlos Moutinho
23/4/2024

#50 Anos de Abril em Portugal

Há 50 anos este país que se libertou da miséria, do cinzentismo e do medo, transformou-se numa estrada de esperança em busca do horizonte da dignidade, de uma sociedade mais justa e onde o respeito, a honra fossem as maiores conquistas deste 25 de Abril de 1974.

Infelizmente, tantos anos passados, a miséria retornou, a falta de respeito e honra fazem parte do quotidiano. A corrupção é uma vergonha nacional. A economia cresce a passos de caracol, quando comparada com outros que, tal como nós, libertaram-se do obscurantismo. Falta realizar-se o Abril dos cravos.
Todavia, apesar de tudo, vivemos uma liberdade relativa (porque existe quem tenha fome, não tenha um teto e sofra o frio da vida)
Viva o 25 de Abril!
Viva a Liberdade!
Viva Portugal!



sexta-feira, 19 de abril de 2024

#Acróstico JCM

 Descobri por aqui pelo PC dos meus tempos:


Acróstico JCM
J amais foste joio nos trigais da vida
O teu percurso sempre foi de dignidade
S abes porém, que não consegues agradar a todos
E se o tentares, só inventarás problemas

C ontinua na quimera das palavras escritas
A mizade é uma constante em muitos que te cercam
R asga do teu sentir os traumas e medos
L iberta o teu eu e deixa-o voar simplesmente
O teu horizonte poético é inalcançável
S e olhares em tua volta, verás muitos que te querem bem

M as alguns, também, te olharão com despeito ou desdém
O mundo sempre foi de intrigas e invejas, por isso sorri-lhes
U m dia constatarão a tua sincera frontalidade
T ua perseverança será o caminho do teu sucesso
I gnora sempre os bajuladores, esses são surreais
N os sorrisos apagados e flácidos abraços, vês os falsos amigos
H onra e honestidade são teu lema, continua nesse caminho
O rgulha-te da tua caminhada, se a tua família se orgulha de ti!

José Carlos Moutinho
3/9/15
Portugal.

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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