terça-feira, 14 de maio de 2024
# 𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐝𝐢𝐳:
𝐄 𝐞𝐮, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐡𝐞𝐫𝐨́𝐢 𝐪𝐮𝐞 𝐣𝐚́ 𝐟𝐮𝐢, 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐢𝐫𝐦𝐨 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐦𝐚́𝐱𝐢𝐦𝐚, 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐯𝐢𝐯𝐢, 𝐢𝐧𝐜𝐨́𝐥𝐮𝐦𝐞, 𝐚 𝐮𝐦 𝐚𝐬𝐬𝐚𝐥𝐭𝐨 𝐚̀ 𝐦𝐚̃𝐨 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐝𝐚, 𝐩𝐞𝐫𝐩𝐞𝐭𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐨𝐫 𝟑 𝐞𝐧𝐞𝐫𝐠𝐮́𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬, 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨, 𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐭𝐚𝐥 𝐚𝐦𝐞𝐚𝐜̧𝐚, 𝐞 𝐝𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐚𝐫𝐫𝐨, 𝐜𝐨𝐦 𝐨𝐬 𝐛𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨𝐬, 𝐣𝐚𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐦𝐞 𝐜𝐚𝐥𝐞𝐢.
𝐃𝐢𝐫𝐚̃𝐨: 𝐓𝐢𝐯𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐬𝐨𝐫𝐭𝐞!
𝐃𝐢𝐠𝐨 𝐞𝐮: 𝐌𝐮𝐢𝐭𝐚 𝐬𝐨𝐫𝐭𝐞!!! 𝐎𝐮 𝐭𝐚𝐥𝐯𝐞𝐳 𝐧𝐚̃𝐨, 𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐝𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞 𝟗 𝐝𝐞 𝐉𝐮𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐞 𝟏𝟗𝟕𝟔!
#Uma das muitas maravilhas
me contemplam diariamente com o seu trinado melodioso.
É uma demonstração explícita da beleza desta natureza onde estamos inseridos.
A música das aves, escondidas entre os ramos, são prova de que a vida é, também,
feita de música, prazer e amor.
A presença diária daqueles pequenos seres alados, são uma prova de amor pela vida
e pelo meio onde vivem.
DOU GRAÇAS À VIDA!!
#Loucuras
Pudesse eu cortar as asas do tempo
obrigando-o a descer à terra,
evitando assim, o seu alucinado voo
para, mais lentamente comigo caminhar…
mas este meu anseio
é tão improvável
como o tempo ter asas,
porque, inexoravelmente, ele voa sem elas,
todavia...
os desejos são livres de voarem por aí,
pelo ar, pelo tempo, pela utopia
pelo pensamento, ou até pelo suspirar
de que conseguimos controlar esse tempo!
Confesso, aqui nestas singelas palavras
arrumadas em versos desarrumados
que gostaria…
só porque gostaria…
de sentir esse gostinho
de fazer com que o tempo
ficasse submetido à minha vontade,
só por algum tempo…
chamem-me o que quiserem,
desde que eu não escute
a vossa crítica negativa…
digam que sou louco,
visionário ou sonhador,
porque tudo que disserem,
a mim pouco importa
pois tenho a certeza de que…
se eu não consigo parar o tempo,
os que lerem estas palavras loucas
jamais o conseguirão, também.
José Carlos Moutinho
5/5/2024
segunda-feira, 13 de maio de 2024
#Palavras sempre amigas
Muito dizem as palavras caladas
quando se avizinha a tempestade
na bonança as palavras magoadas
libertam-se em busca da verdade
Palavras aconchegadas em amor,
voam nos braços da serenidade
como pétalas que adejam da flor,
em voos coloridos de felicidade,
Ai, palavras fieis companheiras
que a mim, sorrindo se abraçam
e numa amena conversa caseira
esqueço que as horas até passam
E foi com a amizade das palavras
que comigo se dispõem colaborar
que construí estas quadras caladas
pintadas nestes versos de acalmar
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 9 de maio de 2024
#Perfumes e sentires
Nas tardes mansas do musseque
caminhei livre de pés descalços,
pode pensar-se ser um frete
não... foi modo de enganar percalços
Os odores fortes de caju e manga
penetram os meus sentires profundos,
pode pensar-se ser uma tanga
não...são vivências de outros mundos
Eis que me deparo com uma cacimba
em pleno caminho de pó vermelho,
pode pensar-se ter forma de muxima
não…é alma d´África que assemelho
E naquele entardecer, quanta beleza
deixei-me levar pelo deslumbramento,
pode pensar-se ser uma gentileza
não…é o meu mais puro sentimento
E assim alimentei o meu coração
recordando meu viver de outrora,
pode pensar-se ser simples emoção
não…é a Luanda que lembro agora
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 8 de maio de 2024
# CALA-TE
que te colas ao vento que passa
já ninguém te aguenta
com a tua mente de potassa
Que venham vozes de alegria
ao colo da doce brisa
a quem eu dedico esta poesia,
carinho que nestes versos desliza
José Carlos Moutinho
8/5/2024
#A vida é simplesmente maravilhosa
Quando na infinitude do Universo,
o sentir da realidade se faz opaco
e a verdade é distorcida pela demagogia,
mal vai a vivência neste imaginado paraíso terrestre!
Comportamentos confusos e estranhos,
fenómenos, quiçá, deste novo tempo
transformam tudo e quase todos,
daqueles que se pensam grandes,
mas que, efectiva e paradoxalmente, são pequenos!
É uma luta constante
que se nos depara a cada dia
deste viver terreno,
mas que devemos vencer,
porque é essa a condição da humanidade:
vencer sempre!
Todavia, por muita resiliência que tenhamos,
os obstáculos, por vezes, tornam-se quase intransponíveis,
obrigando-nos a uma resistência quase heroica!
Felizmente, porém, a força misteriosa, ou não,
que nos move,
insiste em conservarmo-nos no caminho do futuro,
dando-nos a coragem, que tantas vezes,
se ausenta de nossa vontade…
Mas porque a vida, na verdadeira acepção da palavra,
é simplesmente maravilhosa…
e, se contemplarmos a beleza que nos envolve,
e a nobreza da natureza,
devemos constatar, com emotiva resignação,
de que nós, seres humanos,
somos nada!
José Carlos Moutinho
terça-feira, 7 de maio de 2024
#Honra ao poeta
Num palco de estrelas, um poeta é coroado,
sob o manto da noite, seu talento aclamado.
Versos que voaram, além do papel pousaram,
no coração do mundo, eternamente moraram.
É a voz do silêncio, em palavras dançando,
é o sussurro do vento, em rimas ecoando.
Cada letra, um universo; cada estrofe, um mar,
navegamos em sua tinta, sem nunca ancorar.
Hoje, as musas se reúnem, em festa e harmonia,
celebrando o artesão das palavras, poesia.
Por entre aplausos e rosas, a caneta é sua espada,
cortando a cortina do tempo, sua obra imortalizada.
Honra ao poeta, cuja alma ao mundo entregou,
em cada linha, um pedaço de si mesmo deixou.
Que este tributo seja o eco de sua voz,
e que sua arte viva em nós, eterna e veloz.
José Carlos Moutinho
Abril/2024
segunda-feira, 6 de maio de 2024
# As pedras gastas e a fonte
chegava-se à fonte dos amores
onde namoravam meninas castas
sempre ornamentadas por flores
Aquelas pedras brilhavam ao luar
num romantismo de muita ilusão
na fonte corria o desejo de amar
a água cristalina esfriava a paixão
Foi naquele dia, que a fonte visitei
porque antes, juro jamais lá estive
confesso que realmente eu gostei
das estórias contadas que lá obtive
Não deixo de dizer quão belo seria
vivesse eu os momentos de amor
que imensa gente por lá, me dizia
quando da fonte falavam com ardor
José Carlos Moutinho
6/5/2024
Portugal.
domingo, 5 de maio de 2024
#Até sempre, D. Ana, minha doce mãe
deves saber que aqui na terra,
hoje, é o Dia da Mãe...
Acho uma enorme injustiça!!
Para mim, minha querida mãe
todos os dias são teus
no meu pensamento e no meu coração!
Mas, como também deves saber,
estes dias marcados para determinadas situações
são coisas desta humanidade
que já nem sabe o que inventar.
Tenho, porém, a convicção
de que são datas com algum interesse económico
e também, que não passarão de demagogias
talvez, para que alguns se redimam
de algo menos simpático para com suas mães…
Eu, confesso, minha querida mãe,
que deveria ter sido muito mais carinhoso
para contigo…
porque tu, minha doce velhinha
sempre foste tão querida
tão carinhosa,
sempre com tanto amor para me dar
nos teus braços eternamente oferecidos
ao meu aconchego!
Ai, que saudades tenho de ti, minha mãe…
quanto mais eu avanço no tempo,
mais sinto que estamos perto do nosso encontro etéreo,
será então o ensejo em que também eu, me redimirei
dos momentos que não tive os teus abraços
preferindo outros espaços…
sei que sempre me compreendeste
e me perdoavas,
como o fazes, agora, neste preciso instante
em que te dedico estas palavras,
porque sei que sentes, que a minha alma
te Tem em si!
Até sempre, D.Ana, minha doce mãe.
José Carlos Moutinho
5/5/2024
sexta-feira, 3 de maio de 2024
#DIVULGAÇÃO DE LIVROS
#𝐄𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐨𝐬 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐞𝐦 𝐬𝐭𝐨𝐜𝐤, 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐭𝐞𝐫 𝐦𝐚𝐧𝐝𝐚𝐝𝐨 𝐢𝐦𝐩𝐫𝐢𝐦𝐢𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐞𝐝𝐢𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬. 𝐐𝐮𝐞𝐦 𝐭𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞 𝐞𝐦 𝐥𝐞𝐫-𝐦𝐞, 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐞𝐜̧𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞 𝐟𝐚𝐜̧𝐚 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐚̃𝐨.
#Consciência
Consciência, sussurro silencioso
voz sem som, guia invisível
navega pelos mares do pensamento
timoneira de um navio imprevisível
luz que ilumina o caminho escuro
bússola moral, norte verdadeiro
na calada da noite ou no dia claro
É juiz, júri, a companheira
em silêncio, dialoga com o ser
pondera o certo, questiona o errado
Consciência, eterna dançarina
baila no palco do destino traçado.
José Carlos Moutinho
Portugal.
Maio/2024
quarta-feira, 1 de maio de 2024
segunda-feira, 29 de abril de 2024
#Tão pouco eu sei
Que sei eu da desdita?
Se nunca a conheci,
nem sequer, jamais, por ela tive interesse…
Que sei eu dos vendavais?
Se sempre me levei na serenidade das brisas
sob o calor do sorriso do sol…
Que sei eu da maldade?
Se em nenhum momento a pratiquei,
embora saiba que ela existe,
tantas vezes, hipocritamente, escondida…
Que sei eu da vida?
Se ela se veste de tanto mistério
e nos encaminha por onde deseja,
fazendo de nós, joguetes da sua vontade…
Que sei eu do tanto que existe
em formatos de todos os tipos e géneros,
alguns expostos outros invisíveis,
que julgamos haver na imensidão do nada?
Que sei eu da razão das guerras
e da ganância estúpida de certos líderes,
e, também, da arrogância desses energúmenos
imbuídos de vaidade e bestialidade?
Pois, em boa verdade,
pouco sei, da grandeza universal,
nem das atitudes da humanidade,
muito menos sei, da falsidade
que chafurda no lodo da desumanidade!
Mas sei, com a força do meu existir,
que viver é tão maravilhoso,
e que ter amigos…
daqueles que, não só, nos abraçam,
como estão connosco nos momentos cruciais
das nossa vidas.
José Carlos Moutinho
domingo, 28 de abril de 2024
#Grita-me o vento
Vamos cantar o fado...
Grita-me o vento
Porque me grita o vento,
Se me escondo na solidão
Abraçado ao lamento,
Que me aperta o coração?
Deixa-me estar sozinho
Não me sopres tristeza,
Aqui no meu cantinho,
Digo-te com franqueza
Não aceito o desalinho.
As folhas caem secas
Pelo vento que as leva,
Por isso não me peças
que te aceite e me atreva
a entender-te, se pecas.
Quero as alvoradas
Que me animam e cantam
as mais belas baladas,
Que a todos encantam
Pelas cordas das guitarras.
José Carlos Moutinho
15/11/14
sexta-feira, 26 de abril de 2024
#E depois do 25 de Abril?
Um desabafo meu...
E depois de 25 de Abril?
…da festa,
do encanto dos cravos,
da ilusão de que tudo mudará,
vem 26, virá 27,28…
e manter-se-á, certamente, tudo igual!
Continuar-se-á a observar constantes conflitos
de interesses económicos, políticos e pessoais,
de discussões fúteis na casa da democracia.
Mantêm-se as complicações trabalhistas
de professores, de médicos e enfermeiros.
A pertinente novela da falta de moradias
a preços sustentáveis,
quando existem centenas ou milhares de espaços
que o Estado ou as autarquias negligenciam a utilização,
em prol de quem delas necessita.
Foram 50 os anos que passaram,
talvez, velozes demais,
vive-se bem melhor que antes, obviamente,
até nos permitimos ofender quem queiramos
até às entidades,
procedimento que antes nos levaria à prisão,
mas que agora fica impune. Impôs-se a falta de respeito!
Mas será isto a liberdade…
ou o caminho para chegar a ela?
Digo isto, ingenuamente,
porque penso que liberdade é ausência de fome,
de miséria, de trabalho.
É haver possibilidade
dos nossos jovens com sua formação profissional
terem trabalho neste país, e não terem de emigrar.
Liberdade é ter um salário condicente com o custo de vida
colocando-nos ao nível dos nossos pares europeus.
Se eles conseguem, porque nós não?
É não permitir que os reformados, com pensões miseráveis, que não acompanham o salário mínimo,
consigam aviar na farmácia a receita na totalidade
e não só metade.
Liberdade é, também, ser-nos permitido publicar livros
usando a nossa capacidade intelectual,
sem necessidade de fazermos empréstimo para os pagar,
se o Estado achasse que literatura e Cultura é importante!
Liberdade, Liberdade
ainda é tão pouca, neste triângulo geográfico
à beira mar plantado.
Será nosso fado,
viver eternamente na esperança
do milagre da mudança,
a acontecer…
eu, com a minha provecta idade,
já não a devo conhecer
Viva o 25 de Abril de 1974
que, apesar de tantas carências,
sepultou a ditadura de antes!!
José Carlos Moutinho
26/4/2024
quinta-feira, 25 de abril de 2024
#Ai, este Portugal
Ai, este
Portugal
Sou do
tempo dos dias cinzentos
cresci sob radioso sol da felicidade,
democracia são outros quinhentos
que só se vive em total liberdade
Já vi de tudo e mais que se imagine
neste Portugal à beira mar plantado
pena é que ainda hoje se discrimine
quem pela cor ou credo é indicado
Em economia podíamos ser melhor
se tanta corrupção não acontecesse
até já se fala de falta daquele amor,
que não permitisse que se sofresse
José Carlos Moutinho
25/4/2024
#Liberdade
𝑳𝒊𝒃𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆
quarta-feira, 24 de abril de 2024
#A essência da liberdade
O que é liberdade senão a essência da vida?
Liberdade é o sopro que nos anima, a chama que nos ilumina, a água que nos purifica, a terra que nos sustenta.
É o sonho que nos inspira, a escolha que nos define, a esperança que nos motiva, o amor que nos transforma.
Liberdade é a palavra que nos comunica, o pensamento que nos liberta, a acção que nos responsabiliza, o desejo que nos impulsiona, o direito que nos dignifica, o dever que nos honra, a justiça que nos iguala, a paz que nos une.
A liberdade é o bem que nos eleva, o mal que nos ensina, o erro que nos aperfeiçoa, o perdão que nos cura, o que nos faz humanos, o que nos faz únicos, o que nos faz felizes, o que nos faz livres.
José Carlos Moutinho
23/4/2024
#50 Anos de Abril em Portugal
Há 50 anos este país que se libertou da miséria, do cinzentismo e do medo, transformou-se numa estrada de esperança em busca do horizonte da dignidade, de uma sociedade mais justa e onde o respeito, a honra fossem as maiores conquistas deste 25 de Abril de 1974.
sexta-feira, 19 de abril de 2024
#Acróstico JCM
Descobri por aqui pelo PC dos meus tempos:
Acróstico JCM
J amais foste joio nos trigais da vida
O teu percurso sempre foi de dignidade
S abes porém, que não consegues agradar a todos
E se o tentares, só inventarás problemas
C ontinua na quimera das palavras escritas
A mizade é uma constante em muitos que te cercam
R asga do teu sentir os traumas e medos
L iberta o teu eu e deixa-o voar simplesmente
O teu horizonte poético é inalcançável
S e olhares em tua volta, verás muitos que te querem bem
M as alguns, também, te olharão com despeito ou desdém
O mundo sempre foi de intrigas e invejas, por isso sorri-lhes
U m dia constatarão a tua sincera frontalidade
T ua perseverança será o caminho do teu sucesso
I gnora sempre os bajuladores, esses são surreais
N os sorrisos apagados e flácidos abraços, vês os falsos amigos
H onra e honestidade são teu lema, continua nesse caminho
O rgulha-te da tua caminhada, se a tua família se orgulha de ti!
José Carlos Moutinho
3/9/15
Portugal.
quarta-feira, 17 de abril de 2024
#Versos rimados
Versos rimados
Pétalas do tempo sussurram-me docemente
sempre que mergulho no pólen da nostalgia
quando, por vezes, este meu coração dolente
recebe visita da saudade em alguma noite fria
E pelo perfume emanado pela sensibilidade
sinto que a liberdade do meu sentimento
se transforma em brisa de tanta serenidade
que levo sorrindo nos braços do pensamento
E porque desta utopia, creio ser suficiente
fico-me com estas 3 quadras de imaginação
agora vos digo: porque já estou bem ciente
fazer versos rimados é óptimo pro coração
José Carlos Moutinho
terça-feira, 16 de abril de 2024
#Deixa falar as palavras
Deixa falar as palavras
Deixa que as palavras te falem
no silêncio da tua solidão,
deixa que te murmurem utopias
ou que te façam pensar colibri
que beija o néctar da vida
e voa nas asas do sonho!
Deixa serenamente, que aconteça
o que só as palavras inventam
e que pela tua mão, se fazem matéria,
se elas chorarem, rirem ou cantarem,
deixa-as deslizar suavemente
pelo papel vestido de alvura ansiosa,
pelas estrofes que vão nascendo,
da tua vontade,
deves, pois, deixá-las soltas
porque as palavras,
esses pequenos bonequinhos,
são a liberdade que tu não dominas,
mas que te permitem que lhes dê vida!
Então, do alto da tua importância
inspiradora, abraça as palavras
que em harmonia com o teu pensamento,
se fazem ideias,
construindo mundos de realidade
ou fantasia!
Vivam as palavras que,
silenciosamente,
gritam ao mundo.
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 15 de abril de 2024
#Introspecção
Instrospecção
Sou verbo de simplicidade,
conjugam-se em mim
todos os tempos vividos
em simbiose de alegria e prazer...
naturalmente, sou essência
de adjectivos qualificativos
onde o bem, a sinceridade
e, especialmente a verdade
estão sempre presentes no léxico
que fazem do meu viver
a felicidade da minha caminhada!
Será, talvez, este meu soltar de alma
presunção no pensar de alguns,
arrogância no sentir por outros...
isso pouco me importa
porque os sentimentos
que me dominam
dizem da realidade das emoções
que me fazem ser como sou,
frontal, honesto e humilde ser humano
consciente das minhas virtudes,
e, obviamente, dos meus defeitos
que, jamais, tendem a comportamentos
prejudiciais aos meus semelhantes.
José Carlos Moutinho
Portugal
2024
domingo, 14 de abril de 2024
#Areias da minha praia
Brilham as areias da minha praia
navego meu olhar sobre as ondas
veste-se maresia de fina cambraia
gaivotas a voar pelas suas rondas
O azul das águas reflecte o sol
com a beleza da sua propriedade
passa alguém que fala espanhol
caminha com toda a serenidade
Ao longe vislumbro verdes algas
como se fossem tecidos de seda
dizem ser medicinais suas salgas
feliz deixo a praia subo alameda
Então neste meu extasiar sentidos
convivi com a areia, o sol e o mar
respirei maresia, instantes vividos
naquela minha praia de encantar
A vida são dois dias e este passou
amanhã outro virá e tudo seguirá
em cada suspiro sentir perpassou
viver o hoje, o futuro logo se verá
José Carlos Moutinho
sábado, 13 de abril de 2024
#Coisas...
Quando ouço o chilrear do rouxinol
sinto-o como se fosse teu sussurrar
mas quando contemplo o pôr do sol
é que mais sinto vontade de te amar,
José Carlos Moutinho
13/4/2024
#Existência
onde o nada se encontra com o tudo,
perguntas sem resposta ecoam,
neste nosso universo mudo
Existir é um paradoxo,
uma chama que arde sem se ver,
é o silêncio entre dois pensamentos,
um mistério a desvendar, a compreender
Somos poeira de estrelas errantes,
em palco de infinitas possibilidades,
dançamos ao som do tempo,
entre certezas e saudades
A busca pelo sentido da vida,
é a arte de tecer o próprio destino,
no tear das experiências vividas,
encontramos nosso caminho
E no final, o que resta?
Senão a beleza de ter existido,
de ter amado, chorado, sorrido,
neste universo tão vasto e infinito
José Carlos Moutinho
Portugal
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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