terça-feira, 10 de outubro de 2023
#Insubmissão das palavras
Quantas vezes...
tento eu, agarrar as palavras,
colá-las às minhas emoções
desejando plasmá-las nas memórias do futuro
mas as palavras, rebeldes,
insurgem-se, gritam-me que só posso usá-las
para as fixar no papel das minhas ilusões,
porque o futuro não me pertence!
Agora sou eu, que inquieto me revolto
com o dizer das palavras,
que eu sempre acarinhei,
e num esgar de desalento,
recusei-me, simplesmente a escrever
ausentando-me destas estrofes
que eu imaginara criar
com a simpatia das palavras,
pobre de mim,
que ousei pensamento ambicioso,
porém, impossível,
que se tornou tão triste…
e doloroso na mais profunda essência
dos meus sentimentos,
quedei-me no silêncio da minha singeleza
e prometi-me, não voltar a usar as palavras,
com pensar poético,
porque esse direito, certamente,
é pertença dos poetas
José Carlos Moutinho
tento eu, agarrar as palavras,
colá-las às minhas emoções
desejando plasmá-las nas memórias do futuro
mas as palavras, rebeldes,
insurgem-se, gritam-me que só posso usá-las
para as fixar no papel das minhas ilusões,
porque o futuro não me pertence!
Agora sou eu, que inquieto me revolto
com o dizer das palavras,
que eu sempre acarinhei,
e num esgar de desalento,
recusei-me, simplesmente a escrever
ausentando-me destas estrofes
que eu imaginara criar
com a simpatia das palavras,
pobre de mim,
que ousei pensamento ambicioso,
porém, impossível,
que se tornou tão triste…
e doloroso na mais profunda essência
dos meus sentimentos,
quedei-me no silêncio da minha singeleza
e prometi-me, não voltar a usar as palavras,
com pensar poético,
porque esse direito, certamente,
é pertença dos poetas
José Carlos Moutinho
1/10/2023
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
#Destaque de Gala
Destaque ao meu poema: Emoções e pensamentos,
pela administradora do
pela administradora do
Instituto Cultural Colombiano CASA POÉTICA Magia y Plumas
#Deixem as águas
Deixem
as águas da nostalgia passarem
permitam que elas afoguem as tristezas
porque depois destas, virão outras,
mais cristalinas, menos melancólicas
que farão esquecer as que passaram…
É o ciclo da vida de todos nós
e também das águas que, sem alma,
vivem e deslizam e correm e ignoram-nos
porque têm a importância da sua majestade!
Nós…
nós não passamos de meros espectadores
que as contemplamos na sua altiva passagem,
restando-nos a reflexão
perante o seu cintilar
e deixarmo-nos levar nas águas
do nosso rio de pensamentos…
permitam que elas afoguem as tristezas
porque depois destas, virão outras,
mais cristalinas, menos melancólicas
que farão esquecer as que passaram…
É o ciclo da vida de todos nós
e também das águas que, sem alma,
vivem e deslizam e correm e ignoram-nos
porque têm a importância da sua majestade!
Nós…
nós não passamos de meros espectadores
que as contemplamos na sua altiva passagem,
restando-nos a reflexão
perante o seu cintilar
e deixarmo-nos levar nas águas
do nosso rio de pensamentos…
José Carlos Moutinho
domingo, 8 de outubro de 2023
sábado, 7 de outubro de 2023
#Escrevo esta saudade eternamente
Escrevo a saudade que há em mim
porque sei que é de muitos de nós
emoção sempre presente, sem fim
que tantas vezes se faz tão atroz
De quem falo eu, perguntarão vós
com alegria, então, irei responder
lembranças que nos deixaram sós
expulsos de Luanda e nosso sofrer
E é porque esta saudade é latente
que jamais me cansarei de exortar
para que a memória seja presente
emoção que por vezes é de chorar
Creio eu, que todos fomos felizes
naquelas belas paragens africanas
na linda Angola de tantos matizes
que jamais foi o país das bananas
Ai, Luanda, Angola eu te cantarei
eternamente, enquanto eu viver
lá eu cresci, fui feliz e muito amei
jamais sairás de mim, até perecer
José Carlos Moutinho
7/10/2023
porque sei que é de muitos de nós
emoção sempre presente, sem fim
que tantas vezes se faz tão atroz
De quem falo eu, perguntarão vós
com alegria, então, irei responder
lembranças que nos deixaram sós
expulsos de Luanda e nosso sofrer
E é porque esta saudade é latente
que jamais me cansarei de exortar
para que a memória seja presente
emoção que por vezes é de chorar
Creio eu, que todos fomos felizes
naquelas belas paragens africanas
na linda Angola de tantos matizes
que jamais foi o país das bananas
Ai, Luanda, Angola eu te cantarei
eternamente, enquanto eu viver
lá eu cresci, fui feliz e muito amei
jamais sairás de mim, até perecer
José Carlos Moutinho
7/10/2023
# Poesia, que queres tu?
Um dia chamaste-me
era eu tão pequeno, adolescente,saído de criança havia pouco tempo,
começaste a insinuar-te para comigo
eras airosa, sorridente
e fazia-me tão bem o carinho
das tuas palavras!
Comecei timidamente a escrever-te
como se eu fosse poeta,
não era e certamente nunca o serei
mas tinha prazer em inventar-me tal,
então dedicava-te palavras de amor
algumas vezes,
outras, de sonhos improváveis
e até cheguei a falar-te da guerra
que nos cercava, lembras-te obviamente!
De repente…
cresci, a vida tomou outro rumo,
deixamos de conviver intimamente,
foste para algum lado, talvez não muito longe
mas eu fui pra outro bem distante,
perdemo-nos no tempo,
mas um dia…
há sempre um dia, voltámos a encontrar-nos,
e aí, quando nos abraçámos
senti que nunca nos tínhamos afastado
por isso, permite-me que te pergunte:
Poesia que queres tu?
Eu sei que te quero
e, se me deixares amar-te-ei eternamente,
pois, sinceramente, pertencemo-nos
e, ousadamente, continuo a pensar
que um dia serei poeta!
José Carlos Moutinho
In "Sonho ou Ilusão"
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
#Resiliência
Sonho, anseio, resiliência e alguns obstáculos ultrapassados, trouxe-me até aqui, desde que o meu primeiro livro, ousou mostrar-se ao mundo com a sua intimidade, sensibilidade e simplicidade. Caminhos que percorri, sempre com o mesmo pensamento: libertar as palavras que em mim se escondiam. Podem não ser palavras de encantamento, mas são, de certeza, palavras de verdade e emoção.
Eis os meus troféus. Conquistas, que aos meus leitores EU DEVO.
UM GRANDE OBRIGADO!!!
Eis os meus troféus. Conquistas, que aos meus leitores EU DEVO.
UM GRANDE OBRIGADO!!!
# Foi “ontem”
de um longo sono, arrastado pelo tempo
…Até “ontem”
quando, inesperadamente,
abri os olhos,
agarrei a caneta,
deixei a minha alma voar livre,
como andorinha na Primavera
e, como milagre,
essa Primavera surgiu em mim,
através das palavras que fui pintando
com as mais belas cores,
simples, mas intensas de sentimento!
Alguém disse que eram poemas,
a mim soavam-me a gritos de liberdade,
uma liberdade que eu sentia ter estado ancorada
no meu peito, durante tantos anos,
e, “ontem”…
sim, “ontem” soltou-se
e navegou pelas folhas de papel
como se aquelas, fossem ondas do mar imenso
que havia em mim, desde a juventude;
Eu…que procurei equilibrar-me da emersão
após o naufrágio de tanto tempo,
remei como podia,
com versos rimados
e tímidas metáforas,
e, os tais poemas ou gritos de liberdade,
fizeram-se canoas,
deixaram-se levar pelas utopias da vida,
construíram realidades!
Encontrei o meu Porto de Abrigo,
no “Cais da Alma”
meu primeiro livro, nascido em 2011.
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 5 de outubro de 2023
quarta-feira, 4 de outubro de 2023
#Há um tempo
Há um tempo do nosso tempo
em que nos sentimos especiais
daqueles que nem o desalento
consegue fazer esquecer jamais
Deixemos vadiar o pensamento
com recordações voadas ao leu
pois a liberdade do sentimento
é o vibrar do coração meu e teu
E na singeleza do verso rimado
deixo aqui minha sensibilidade
neste poema agora imaginado
com um abraço à comunidade
E quem dele, acaso não gostar
lamento, foi o que agora saiu
prometo fazer outro devagar
se minha imaginação não ruiu
José Carlos Moutinho
4/10/2023
em que nos sentimos especiais
daqueles que nem o desalento
consegue fazer esquecer jamais
Deixemos vadiar o pensamento
com recordações voadas ao leu
pois a liberdade do sentimento
é o vibrar do coração meu e teu
E na singeleza do verso rimado
deixo aqui minha sensibilidade
neste poema agora imaginado
com um abraço à comunidade
E quem dele, acaso não gostar
lamento, foi o que agora saiu
prometo fazer outro devagar
se minha imaginação não ruiu
José Carlos Moutinho
4/10/2023
terça-feira, 3 de outubro de 2023
#Serão sonhos ou utopias
Há noites em que me agasalho de sonhos
imaginando-me nuvem colorida de utopia
porque se vestem de fantasia são risonhos
atrevem-se delicadamente escrever poesia,
Sei bem que são sonhos, talvez improváveis
mas como são livres, não dependem de mim
admito até pensar que possam ser realizáveis
todos sabemos que imaginação não tem fim
Será que a mente comanda o subconsciente
talvez seja o contrário que se passa no vadiar
dos tais pensamentos que viajam pela mente
inventando sorrisos, por acaso, para agradar
José Carlos Moutinho
3/10/2023
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
#Rimas sem nexo
As águas agitavam-se atrevidas
agitadas ondas de inquietação
após algumas marés investidas
acalmou toda aquela emoção
E aquele mar bravio serenou
sob meu olhar de admirador
a louca ondulação não voltou
quedei-me como espectador
Então, ali mesmo, em acalmia
deixei meu pensamento voar
atrevido, elaborei uma poesia,
imaginando-me ser eu o mar
Se agora a ler-me, estiverem
dirão da vossa justiça ou não
se estas palavras têm razão
ou será melhor esquecerem
José Carlos Moutinho
agitadas ondas de inquietação
após algumas marés investidas
acalmou toda aquela emoção
E aquele mar bravio serenou
sob meu olhar de admirador
a louca ondulação não voltou
quedei-me como espectador
Então, ali mesmo, em acalmia
deixei meu pensamento voar
atrevido, elaborei uma poesia,
imaginando-me ser eu o mar
Se agora a ler-me, estiverem
dirão da vossa justiça ou não
se estas palavras têm razão
ou será melhor esquecerem
José Carlos Moutinho
2/10/2023
domingo, 1 de outubro de 2023
#Uma opinião!
Acabei de ler um texto de desabafo de um amigo, que corajosamente lançou o seu livro, onde depositou muitas das suas ilusões e anseios.
Dizia ele, que, de tantas pessoas que lhe desejam sucesso, a maioria jamais lhe comprou o livro (como eu o entendo).
Outros, não estiveram no lançamento, por razões que só eles saberão, mas que, certamente, não seriam impeditivas de estarem com o amigo, num dia, para ele, muito especial.
Então, o amigo a que me refiro, poeta de sonhos, que depositou naquele livro a concretização dos seus desejos, ficou, aliás, ESTÁ, frustrado por não sentir da parte de quem ele pensava poder contar, ignorar por completo o seu pedido para que adquiram o livrinho das suas esperanças.
Tudo mudou desde há uns bons 5 anos. Antes, quando os autores eram poucos e as editoras menos ainda, as “coisas” corriam bem, para quem tinha coragem de publicar um livro. Além de não ser barata a sua edição, havia sempre o receio de navegar nesse mar desconhecido da literatura. Mas, em boa verdade, navegava-se tranquilamente e com sucesso.
Toda a gente escreve, muitos são poetas, tantos mais são escritores. A acompanhar este ritmo de crescimento, talvez, nem sempre de qualidade, surgiram editoras, como trovões em dias de temporal.
Instalou-se o caos. Creio que já ninguém conseguirá obter os resultados dos seus sonhos (falo por mim, com 15 livros publicados) por isso o desânimo daquele amigo que acima menciono e com o qual eu partilho a sua desilusão.
Há duas maneiras de contornar este problema:
Uma, ser resiliente e continuar neste viajar por céus de dificuldade, tentando a proeza de cada vez voar mais alto…
Outra, desistir deste caos em que a literatura se entregou. (Não aconselho)
Temos de ter o discernimento de que somos um país pequeno, que não lê, e que, economicamente, não é abonado.
Creio que, terá de haver alguma revolução, que controle toda esta loucura de publicação de livros. NÃO HÁ GENTE PARA OS COMPRAR, especialmente de poesia, embora sejamos um povo de poetas. Pura utopia!
Desculpem esta minha opinião, mas tocou-me profundamente, a frustração do poeta, que me levou a este texto.
Também eu, admito humildemente, sinto-me bastante frustrado!
José Carlos Moutinho
1/10/2023
#Nostalgia ou talvez simples pensar
Gosto de olhar para
trás, não de minha pessoa física, mas sim, do tempo que foi meu.
Jamais me perdi na tristeza do correr cronológico, porque ele é concernente
ao nosso viver. Se tudo passa nesta vida, não haveria razão para que as
nossas vivências se mantivessem incólumes ao tempo e à realidade da actualidade.
Confesso, porém, que em mim, sempre há o oscilar de alguma onda suave de nostalgia, neste mar que me toma de saudades. Mas, apesar, de alguma melancolia, desses momentos que me levam a recuar na memória, sinto o prazer e a felicidade de os ter vivido.
Só assim, poderá ter razão de existir esse sentimento nobre, livre e
isento de culpas que é a saudade.
Então, nestes instantes de silêncio de minha alma, escuto o sussurro do
meu coração e o bater das teclas, no teclado das minhas ilusões, e… desperto
para o presente real e cru.
E escrevo tudo o que à minha consciência se apresenta.
Certamente, muitos destes textos, não farão o menor sentido para quem os lê, mas, para mim, são marcos da história da minha passagem por este mundo, e por isso mesmo, são extremamente importantes para mim, pois fazem parte, exclusivamente, da minha existência.
José Carlos Moutinho
Confesso, porém, que em mim, sempre há o oscilar de alguma onda suave de nostalgia, neste mar que me toma de saudades. Mas, apesar, de alguma melancolia, desses momentos que me levam a recuar na memória, sinto o prazer e a felicidade de os ter vivido.
E escrevo tudo o que à minha consciência se apresenta.
Certamente, muitos destes textos, não farão o menor sentido para quem os lê, mas, para mim, são marcos da história da minha passagem por este mundo, e por isso mesmo, são extremamente importantes para mim, pois fazem parte, exclusivamente, da minha existência.
José Carlos Moutinho
1/10/2023
#Vivemos o caos?
Já chegou o Outono, segundo o calendário das estações e do tempo, e nada aconteceu que desse a perceber essa estação. O calor é intenso, próprio do mais efervescente verão.
Não caem folhas, não esvoaçam matizações fantásticas. Tudo está mudado...até a humanidade se transformou e, infelizmente, não foi para melhor.
O Verão fingiu que partiu, o Outono troca-nos as voltas, escondendo-se no estio, em alguns locais, em outros, fez-se de tempestades e caos, destruindo e matando gente.
1 de Outubro de 2023
jcm
#Insubmissão das palavras
Quantas vezes...
tento eu, agarrar as palavras,
colá-las às minhas emoções
desejando plasmá-las nas memórias do futuro
mas as palavras, rebeldes,
insurgem-se, gritam-me que só posso usá-las
para as fixar no papel das minhas ilusões,
porque o futuro não me pertence!
Agora sou eu, que inquieto me revolto
com o dizer das palavras,
que eu sempre acararinhei,
e num esgar de desalento,
recusei-me, simplesmente a escrever
ausentando-me destas estrofes
que eu imaginara criar
com a simpatia das palavras,
pobre de mim,
que ousei pensamento ambicioso,
porém, impossível,
que se tornou tão triste…
e doloroso na mais profunda essência
dos meus sentimentos,
quedei-me no silêncio da minha singeleza
e prometi-me, não voltar a usar as palavras,
com pensar poético,
porque esse direito, certamente,
é pertença dos poetas
José Carlos Moutinho
tento eu, agarrar as palavras,
colá-las às minhas emoções
desejando plasmá-las nas memórias do futuro
mas as palavras, rebeldes,
insurgem-se, gritam-me que só posso usá-las
para as fixar no papel das minhas ilusões,
porque o futuro não me pertence!
Agora sou eu, que inquieto me revolto
com o dizer das palavras,
que eu sempre acararinhei,
e num esgar de desalento,
recusei-me, simplesmente a escrever
ausentando-me destas estrofes
que eu imaginara criar
com a simpatia das palavras,
pobre de mim,
que ousei pensamento ambicioso,
porém, impossível,
que se tornou tão triste…
e doloroso na mais profunda essência
dos meus sentimentos,
quedei-me no silêncio da minha singeleza
e prometi-me, não voltar a usar as palavras,
com pensar poético,
porque esse direito, certamente,
é pertença dos poetas
José Carlos Moutinho
1/10/2023
sábado, 30 de setembro de 2023
#Sonho ou realidade
Quisera eu poder abraçar o sonho
aquele que voa suave nas asas do tempo,
e se eu conseguisse segurá-lo
para, despertado, eu pensar que era realidade,
e fazer dessa utopia o sonho que eu julgava verdade!
Sinto-me desanimado,
por não dominar este meu sonhar,
que eu considerara ter a sinceridade do sonho da realidade,
porém, lamentavelmente, a realidade só existira, afinal,
somente no próprio sonho...
e este, poucas vezes se veste de verdade,
porque, inexoravelmente,
leva-nos quase sempre ao esquecimento
do tal sonho que se havia sonhado,
ou que se pensava ter realmente sonhado.
José Carlos Moutinho
29/9/2023
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
#Glórias
A vida oferece-nos surpresas
por vezes concede-nos glórias
mas também certas tristezas
quando se acabam as vitórias
Há que ter pensamento forte,
não imaginar o sucesso eterno
para que não se perca o norte
julgando-nos caídos no inferno
Tanto por aí, eu tenho visto
agora nada mais me espanta
neste meu pensar eu resisto
para não ter que rezar à santa
Assim se vai fazendo caminho
a pé, de bicicleta ou trotineta
ou escutar o silêncio sozinho
pensando-se iluminado poeta
José Carlos Moutinho
28/9/2023
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
#Coisas de outros tempos
Vou caminhando por Ipanema
escutando os murmúrios do mar
a beleza em meu redor é poema
que francamente nem sei contar
Está calor no tempo e na gente
que passa, devagar ou a correr
é uma imagem assaz pungente
que algum dia, a irei descrever
José Carlos Moutinho
28/9/2023
escutando os murmúrios do mar
a beleza em meu redor é poema
que francamente nem sei contar
Está calor no tempo e na gente
que passa, devagar ou a correr
é uma imagem assaz pungente
que algum dia, a irei descrever
José Carlos Moutinho
28/9/2023
terça-feira, 26 de setembro de 2023
#Pensamento...
Ficaram lá longe
aqueles instantes de felicidade
vividos nos dias de ontem...
hoje, renascem esperançosos
os anseios para os dias de amanhã
José Carlos Moutinho
26/9/2023
aqueles instantes de felicidade
vividos nos dias de ontem...
hoje, renascem esperançosos
os anseios para os dias de amanhã
José Carlos Moutinho
26/9/2023
#Emoções e pensamentos
Do berço das emoções
libertam-se os pensamentos
que sorriem ao mundo, alguns,
outros, que se levam por aí, em desatino,
são instantes, tantas vezes
simples hiatos de segundos,
que influem, inexoráveis, nos comportamentos,
quando, por acaso, se metamorfoseiam
em atitudes de alguma irracionalidade,
criam situações que podem levar
aos mais inesperados actos!
Porém, quando esses mesmos instantes
têm a fragrância do amor,
tudo é diferente, apaixonante
e revelador de que o ser humano
até tem, realmente, o sentir
que da humanidade, dita normal,
é pertença!
Sentimentos são pérolas
que das ostras das almas
se mostram ao mundo,
com o brilho da simplicidade
e com a cor vibrante da vida
A vida sem emoções
seria, certamente, amorfa,
sem qualquer átomo de felicidade,
talvez fosse como viver na escuridão,
onde o Sol se ausentasse
a cada dia do nosso respirar.
José Carlos Moutinho
libertam-se os pensamentos
que sorriem ao mundo, alguns,
outros, que se levam por aí, em desatino,
são instantes, tantas vezes
simples hiatos de segundos,
que influem, inexoráveis, nos comportamentos,
quando, por acaso, se metamorfoseiam
em atitudes de alguma irracionalidade,
criam situações que podem levar
aos mais inesperados actos!
Porém, quando esses mesmos instantes
têm a fragrância do amor,
tudo é diferente, apaixonante
e revelador de que o ser humano
até tem, realmente, o sentir
que da humanidade, dita normal,
é pertença!
Sentimentos são pérolas
que das ostras das almas
se mostram ao mundo,
com o brilho da simplicidade
e com a cor vibrante da vida
A vida sem emoções
seria, certamente, amorfa,
sem qualquer átomo de felicidade,
talvez fosse como viver na escuridão,
onde o Sol se ausentasse
a cada dia do nosso respirar.
José Carlos Moutinho
26/9/2023
domingo, 24 de setembro de 2023
#Porque hoje é domingo
Sinto na brisa que passa
rumores de alheamento
ainda que muito se faça,
é ausente o sentimento
De repente tudo mudou
era azul, agora é branco,
acho que o vento levou
emoções em desencanto
Vou observando o ocaso
nestes tempos de agora
creio que se vive a prazo
perdeu-se a luz d'outrora
Confesso que já não sei
viver este viver esquisito
querer entender, cansei
até há o dito por não dito
Deixo o meu pensamento
e saudade de outro sentir
vivo o descontentamento
esperando melhor porvir
José Carlos Moutinho
24/9/2023
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
#Verão que parte
Este
verão que foi
e não foi e já vai
nos dias que virão,
deixa algumas saudades
e também frustrações…
Estio que enganou a tantos
e a mim também,
por me deixar levar no meu pensar
que a praia ainda me esperaria
neste setembro que se envergonhou
e se vestiu de agasalho nocturno!
Fica-me a esperança
de que no Outono que chega,
num futuro tão próximo
que se chama amanhã,
traga os dias que o verão escondeu
no tempo dos enganos,
e nos possa, ainda, aquecer
os poros dos nossos anseios!
Se não…
que solução terei eu?
Nenhuma…a não ser aguardar
o próximo verão,
esperando, obviamente,
que ele ainda me encontre por cá
José Carlos Moutinho
e não foi e já vai
nos dias que virão,
deixa algumas saudades
e também frustrações…
Estio que enganou a tantos
e a mim também,
por me deixar levar no meu pensar
que a praia ainda me esperaria
neste setembro que se envergonhou
e se vestiu de agasalho nocturno!
Fica-me a esperança
de que no Outono que chega,
num futuro tão próximo
que se chama amanhã,
traga os dias que o verão escondeu
no tempo dos enganos,
e nos possa, ainda, aquecer
os poros dos nossos anseios!
Se não…
que solução terei eu?
Nenhuma…a não ser aguardar
o próximo verão,
esperando, obviamente,
que ele ainda me encontre por cá
José Carlos Moutinho
22/9/2023
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
# Tudo na vida é efémero
Que não haja ilusão na
vida
se se pensa atingir o cume
a glória é efémera colorida
célere, esfuma como lume
Quando subires a montanha
olha em teu redor o horizonte
talvez até sintas uma façanha
pensar que venceste o monte,
Porém, a verdade é outra, crê
sorrisos inicialmente oferecidos
ausentam-se, sabe-se lá porquê
serão, quiçá, sentires perdidos
Conheci casos de sonhadores
que, como vulcões, emergiram
mas a lava ofuscou aduladores
os tais que antes te aplaudiram
Portanto, resiliente, continua
porque o amanhã é já agora
segue em frente, a luta é tua
vive teu anseio em cada hora
José Carlos Moutinho
se se pensa atingir o cume
a glória é efémera colorida
célere, esfuma como lume
Quando subires a montanha
olha em teu redor o horizonte
talvez até sintas uma façanha
pensar que venceste o monte,
Porém, a verdade é outra, crê
sorrisos inicialmente oferecidos
ausentam-se, sabe-se lá porquê
serão, quiçá, sentires perdidos
Conheci casos de sonhadores
que, como vulcões, emergiram
mas a lava ofuscou aduladores
os tais que antes te aplaudiram
Portanto, resiliente, continua
porque o amanhã é já agora
segue em frente, a luta é tua
vive teu anseio em cada hora
José Carlos Moutinho
14/7/2023
segunda-feira, 4 de setembro de 2023
#Aquela máquina
Assim como no despertar de um sonho
sinto um desejo veemente de escrever!
Sento-me na frente do computador,
aquela máquina que todos conhecem
que me acompanha na horas de solidão
e nos momentos de alegria
para onde eu murmuro palavras,
umas vezes em desatino,
outras, em efusivo sentir da minha emoção…
E aquela máquina que todos conhecem,
silenciosamente escuta minhas palavras,
que do meu silêncio, brotam impetuosas…
O bater dos meus dedos no teclado
ressoam-me como inspiração,
quebrando aquele silêncio
existente entre mim e a máquina,
o tal computador que todos conhecem…
E…
Como se fosse um milagre,
as palavras que antes nem sequer existiam
no meu pensamento,
vão florescendo como botões de rosa
colorindo o jardim da minha vontade!
Sorrio para o texto que o computador,
(a tal máquina que todos conhecem)
me mostra humildemente,
através do monitor,
tela da minha imaginação
e agradeço-lhe a colaboração,
pois tanto foi o carinho com que absorveu
as palavras que lhe fui ditando…
e num lampejo de gratidão,
passei os meus dedos,
carinhosamente,
por aquela tela onde se espelhava
o que a minha alma tinha criado!
Emocionei-me pelo resultado obtido
nesta parceria,
entre mim a tela e o computador.
José Carlos Moutinho
22/5/16
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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