E mais uns livros meus vão seguir outros caminhos, outras mãos...com a minha gratidão.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Do poeta
Será o poeta, realmente um mentiroso, enganador,
ou será que o poeta se engana a si próprio?
Pois é uma pergunta
para a qual não encontro resposta,
acredito que possam ser as duas situações,
dependendo do momento,
do seu estado de espírito
e/ou da aceitação
que o leitor dá ao poema!
Se o poeta escrever que morre por amor,
será, certamente, um grande mentiroso,
mas se argumentar que toda a sua escrita
é pintada sem sentimento,
obviamente, que se engana a si próprio!
Logo, o poeta é um criador de utopias,
um viajante por mares de sentimento,
que garante ver miragens, sem deserto,
jura que o luar tem a cor do sol,
e que as brisas são bênçãos dos deuses,
pois servem para acariciar paixões
nas noites de Estio!
Ah...poeta que te inventas em cada estrofe,
te deleitas no sentir das metáforas
e te apaixonas pelas palavras
de um modo incontrolável,
quase doentio,
serás um ser diferente…
José Carlos Moutinho
15/1/2020
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
segunda-feira, 13 de janeiro de 2020
A FORÇA DE AMAR - Romance
A FORÇA DE AMAR
Amigos ainda tenho alguns exemplares da 3ª edição, deste romance, não penso mandar fazer mais. Que acham da ideia de me pedirem para eu despachar o stock?
Terão oportunidade de ler um romance interessante, mesmo não sendo de nenhum famoso, e segundo a opinião de quem o adquiriu é positiva, e eu fico profundamente grato.
Pensem nisso...
Grave problema
Estou com um grave problema,
então não é que, diariamente,
tenho de escrever qualquer tema
como se eu estivesse bem doente?
Chego ao computador e, de imediato
dá-me forte vontade de escrever,
até acho que pareço um gaiato
com este louco e obcecado prazer
Experimentei parar por um tempo
pois sabem o que me aconteceu?
Senti uma urticária pelo alheamento
que me levou a falar com Dr. Abreu
E o que me disse o médico foi isto:
que esta doença depois que pega
jamais se cura e é como o marisco
provoca uma alergia total e cega
Confesso que me assustei um pouco
com o que o Dr Abreu me fez saber
este grande problema, quase louco
será muito, mas muito difícil resolver
Assim, se puderem digam o que fazer
será que sempre vou ter esta doença?
Sei que um dia ela vai desaparecer
agora, aceito-a como uma sentença
José Carlos Moutinho
13/1/2020
domingo, 12 de janeiro de 2020
Saudosismo
Sou saudosista sim, qual o problema
tenho saudades do passado, pois,
da minha infância feliz sem dilema
as tristezas ficavam pra depois,
Gosto de recordar o que foi bom
mesmo sabendo que nada retorna,
e porque tenho na escrita um dom
uso-o no tempo da minha reforma,
Mostro a todos esta minha saudade
embora, talvez, ninguém se interesse,
comigo, porém, fica esta verdade
Já agora, permitam-me, gostaria
que o tempo de outrora me recebesse
por um ano, um mês, talvez um dia…
José Carlos Moutinho
12/1/2020
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
sábado, 11 de janeiro de 2020
Teimas, pensamento
Porque teimas tu ó pensamento
em viajar pelo longe
que de mim se faz dor,
e recordar-me a linha do horizonte
dos meus encantamentos,
se eu, aqui, nesta nostalgia sentida,
que a cada dia me visita
não consigo mitigar?
Será que o fazes para me castigar
ou porque também tu, ó pensamento,
sentes o mesmo que eu,
e para não sofreres sozinho,
levas-me na tua canoa de saudades?
Se assim é, pensamento,
demo-nos as mãos,
vamos por aí, seguindo o teu desejo
revisitar lugares antes percorridos
e perfumados por acácias e mangas,
maresia e terra molhada,
sentir o calor da vida,
e deliciarmos os olhares nas belas cores
que nos são oferecidas
pela beleza da flora daquele paraíso!
Mas, se me visitas, ó pensamento,
para me torturar,
peço-te, de coração, que não o faças,
deixa que o tempo se perca no esquecimento,
pois a distância entre o longe e o aqui,
é um imenso mar que nos separa,
um tempo que se alterou,
e um sentir que se amotinou!
Traz-me outras memórias, ó pensamento,
ou então, simplesmente,
senta-te ao meu lado, quieto e silencioso,
e, assim, os dois juntos, contemplemos o presente,
pensemos no advir
sem esquecermos o passado.
José Carlos Moutinho
6/1/2020
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
Deixem-me pensar
Deixem-me fingir e sentir que sou poeta,
mesmo que não gostem da minha quimera,
embora possam pensar que é uma treta
eu escrevo, no verão, inverno ou primavera,
e para me deixar pensar nesta fantasia
vou inventando estrofes pintadas de amor,
se não for grande obra, será talvez poesia
navegada em anseios de grande fulgor,
portanto, deixem-me, amigos ou não
vestir-me de criador do poema vadio,
creiam que o faço com toda a emoção,
talvez alegre algum sentimento vazio
José Carlos Moutinho
10/1/2020
Ela é assim
Tens o sol no sorriso
e a tristeza no olhar,
será que é um aviso
para ninguém se aproximar?
Com tristeza no sorriso
e o sol no teu olhar,
talvez não fosse preciso
muito, para alguém te cantar!
José Carlos Moutinho
10/1/2020
Como se fosse um poema
Não me procures
nem sequer perguntes por mim,
não me encontrarás
tampouco alguém saberá responder-te,
sou espuma de um tempo passado
em onda serena de maré ensolarada,
já fui caudal turbulento de rio
sou a acalmia no cume da montanha,
deixei marcas pelo caminho
na minha viagem pelas emoções
sou remanso dos meus sentimentos
fui inquietude em agitado trigal
sou reflexão na planície do discernimento!
Um dia serei lembrança,
talvez saudade,
hoje pouco ou nada sou,
passo despercebido
por entre jardins descoloridos,
onde tento, pacientemente,
e com simpatia
plantar as mais belas flores.
José Carlos Moutinho
9/1/2020
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Gira o mundo
No desatinado correr do tempo
Gira o mundo num louco frenesim,
Nem adianta sequer qualquer lamento
Se o tempo implacável quiser assim
Talvez, se tentarmos contrariá-lo,
Consigamos vencer cada jornada,
Podemos, todavia, tentar calá-lo
Dizendo-lhe que o tempo é uma charada
Interessa sorrir a cada dia
Deixar para trás mágoas e problemas
E pensar que a vida é só poesia…
Viver cada momento sem dilemas,
Com alegria no abraço de harmonia
Evitando habilidades e esquemas.
José Carlos Moutinho
8/1/2020
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
Confesso-vos
Confesso-vos...
que me faz feliz quando dizem que gostam do que eu escrevo. Assim, simplesmente, sem falso sentimentalismo,
Sem esse gostar, certamente, há muito tempo, teria deixado de escrever ou, pelo menos publicar ou editar livros.
Embora tenha começado muito cedo a escrever, só muito tarde, muito mesmo, reiniciei esta caminhada...e em boa hora o fiz, pois tem sido uma viagem de imenso prazer e porque não dizer: sucesso!
Obrigado a todos, especialmente aos que me lêem e gostam e também aos outros que não gostam, talvez porque não me lêem!
José Carlos Moutinho
9/1/2020
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
De mãos dadas
Pelos dedos do medo,
chega-se ao horizonte da coragem,
e nesta, atinge-se o patamar da heroicidade!
Herói, não é mais do que aquele,
que, sobrevive nas condições mais difíceis,
conseguindo proezas que,
na normalidade jamais atingiria!
Assim, tal como o amor e ódio,
o medo e a coragem,
andam sempre de mãos dadas,
como velhos e eternos amigos!
E, se pensarmos serenamente
naqueles que, no dia a dia,
enfrentam a fome e o frio,
que são eles, afinal, se não heróis?
A vida tem a proeza
de, frequentemente, nos colocar à prova,
quer queiramos quer não,
vence quem na verdade é um combatente,
logo é um verdadeiro herói.
José Carlos Moutinho
8/1/2020
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Ai, se eu soubesse
Ai, se eu soubesse
que gostavas de luar
oferecia-te a lua,
e se gostasses de maresia
punha o mar aos teus pés,
mas se eu soubesse
que gostarias dos entardeceres
tirá-los-ia do tempo,
para, só tu, os usufruíres,
e se o perfume das flores te encantasse
transformaria todos os jardins
num só, para ti...
Ai, se eu soubesse
que o teu olhar gostava de absorver
todas a belezas do mundo,
eu inventaria algum processo
para que fossem só tuas,
e, se eu soubesse que teu desejo
era ser rainha,
então, talvez, eu me fizesse teu servo,
para te seguir até ao infinito…
…
Ai, soubesse eu que teus desejos eram utopia
tão improváveis, que parecem uma miragem,
talvez, jamais, tivesse eu escrito esta poesia
que aqui, fantasiei como uma exótica miragem
José Carlos Moutinho
7/1/2020
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Palavras frágeis
Há palavras escritas,
por vezes, ornamentadas de metáforas,
tão frágeis como folhas matizadas de outono,
e voam por aí, em desatino,
sem que olhares sensíveis as admirem,
ou que macias mãos as segurem,
e essas palavras, entristecidas,
levam-se em desânimo pelos ventos
da inquietude!
Há momentos em que pensam
ancorar-se a algum porto
sem tempo de retorno,
talvez, por se sentirem cansadas
de tanto navegar,
e desejarem encontrar a acalmia
que as silencie por tempo indeterminado
ou, quiçá, definitivamente,
embora, certamente,
falte, às palavras, a coragem
para se ausentarem,
por, talvez, sentirem a fraqueza da desistência
ou a dor da frustração.
José Carlos Moutinho
2/1/2020
domingo, 5 de janeiro de 2020
Vem de longe
Sou exaltado voar dos meus anseios,
pouso aqui, ali, em qualquer lugar,
por vezes, perco-me em devaneios,
mas sempre com espírito de lá chegar
Sobrevoo vales, mares e montanhas
numa constante vontade de vencer,
sem nunca usar esquemas ou manhas,
há em mim, um permanente alvorecer
Vem de longe este meu desejo alado,
que, em sonhos não sonhados, eu tive,
algumas vezes, porém, fui derrotado,
a derrota tem a força que em mim vive
José Carlos Moutinho
11/12/19
sábado, 4 de janeiro de 2020
A FORÇA DE AMAR
O meu mais recente romance, onde paixões exacerbadas, por vezes levam a finais improváveis.
PEÇA-ME QUE O ENVIAREI PELO CORREIO
Desatino o meu
Procuro palavras que me falem,
escrevo-as, escrevo-as
e as palavras mantém-se silenciosas,
num silêncio exasperante
como se me ignorassem,
ou pior, me sorrissem, displicentes,
talvez me achando louco
por eu desejar que as palavras falem,
sei lá, talvez tenham razão,
e eu seja realmente louco
por insistir com as palavras para falarem,
ou por teimar em usá-las,
tentando criar
o que as palavras não me permitem!
Ai, as palavras...
Não! Ai...que desatino o meu!
José Carlos Moutinho
4/1/2020
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Abraça-me
Encosta-te a mim
e, simplesmente, abraça-me…
...podes contar-me teus segredos
libertar todos os teus medos,
falares-me dos teus desejos
e, se quiseres, oferecer-me teus beijos...
...mas se preferires silenciar
o que o teu coração desejava falar,
eu, a ti abraçado, aceitarei tua decisão
basta-me sentir-te nesta doce emoção...
...só te peço, tão somente,
que não soltes o teu quente abraço,
sinto que o teu coração não mente
e o meu, com o teu, bate em compasso...
...então, assim abraçados,
deixaremos que o tempo nos sorria,
e, se algum dia estivermos cansados,
pediremos à paixão a nossa alforria
José Carlos Moutinho
2/1/20
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
Poeta exaltado
Ah...poeta inquieto
que colocas nas tuas estrofes
o teu sentir desassossegado…
deixa que que a brisa passe
e o sonho se esvaneça,
porque a realidade não é utopia
e amanhã é outro dia,
sossega-te poeta dos silêncios magoados,
mas jamais cales as tuas dores
ainda que ninguém te escute
sentir-te-ás, certamente, aliviado,
Ah...poeta das ilusões,
fechas os olhos ao mundo
e pensas que todos são como tu…
como te enganas, meu sonhador,
a vida é um sonho
em constante inquietude,
tal como tu,
e só tu poderás ter a força para mudar
porque o mundo jamais o fará,
e essa tua ansiedade permanecerá em ti,
se não soltares definitivamente as tuas aflições,
ainda que o faças, somente,
para o papel onde pintas o poema,
se o fizeres, poeta exaltado,
verás que terás a fortuna
de navegar em marés de acalmia
sob o sol da esperança.
José Carlos Moutinho
1/1/2020
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Juro
Juro-vos que gostaria
de fazer um poema magistral,
daqueles que, ao ser lido,
exclamassem "uau",
não um "uau" de displicência
mas sim de admiração...
…Não sei porque se riram
se eu, inocentemente,
vos abri o coração…
deviam pensar carinhosamente,
e não se acharem superiores…
vá lá, reconsiderem,
não me pensem vaidoso ou presumido,
deixem de lado esse vosso escarnio,
tentem entender esta minha ambição,
mas... francamente, pensando bem,
não devo estar a passar bem,
pois já não tenho idade
para sonhar deste modo,
é verdade...não tenho,
mas como sonhar é gratuito
e escrever o tal poema
é obra dificilmente exequível,
deixo o meu desejo,
que não aquece nem arrefece,
mas permite-me libertar este anseio
que se instalou na minha mente
e me leva a estes pensamentos
que não chegam a lado algum.
José Carlos Moutinho
30/12/19
domingo, 29 de dezembro de 2019
Felicidade
...
Perdi-me entre sonhos
num voo de ilusórias utopias,
encontrei um oásis de esperança
na alvorada de felicidade do Novo Ano
José Carlos Moutinho
29/12/19
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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