quarta-feira, 18 de outubro de 2023

#Adversidades

 

Que se baralhem as mentes negativas,
que esses pensamentos mergulhem no mar da nulidade
em onda de turva intencionalidade!
 
Escrevo por amor às palavras
e pelo prazer de as ver crescer
em floridos campos de estrofes,
 
sempre escrevi, primeiro para mim,
só depois liberto ao mundo
as palavras que, com carinho, escrevi,
sem a menor ideia de sua caminhada,
que, eventualmente, farão por entre as mãos
de quem faça delas sua leitura!
 
Jamais procurei, deliberadamente, a glória
a acontecer, claramente, será bem-vinda!
 
Obviamente que obter sucesso
conforta-me o ego,
e, principalmente, incita-me
cada vez mais a escrever,
embora tenha de enfrentar
a nebulosidade das dificuldades,
que, sinceramente, são imensas,
escondidas nos atalhos da displicência!
 
Na vida nada é fácil,
há uma luta constante,
que para se conseguir vencer
tem que se ser mais forte
do que os obstáculos a transpor!
 
Sigo este meu caminhar, quase em solitude,
há portas que se abrem,
porém, são tão poucas
que me obrigam a tentar as janelas,
e estas, descaradamente,
fecham-se à minha passagem,
quando pretendo falar para dentro delas!
 
A minha resiliência…
porque não, a minha ousadia?
Obstinadamente, obrigam-me a não parar,
na esperança de que em alguma esquina ou atalho
uma iluminada janela se escancare na minha cara
 
José Carlos Moutinho 
17/10/2023



domingo, 15 de outubro de 2023

#AMOR E GUERRA ...Romance


 


#POEMA ou PENSAMENTOS

#Aquele dia

 Sei que um dia...
tudo será diferente,
talvez, não para mim,
mas certamente para outros,

porque a vida faz-se de metamorfoses
umas transformadas em crisálidas de voos curtos,
outras perenes, de cores garridas e iluminadas
há as fulgurosas metáforas que se inventam continuidade,

mas, em boa verdade
sei que um dia tudo mudará,
disso tenho eu a mais absoluta certeza
de que a nada assistirei,
 
…não me venham com piedosas palavras de ânimo,
não sou carente delas,
porque em consciência,
sou condor que voa mais alto
que o meu próprio pensamento
 
José Carlos Moutinho

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

#Simples recordar

 

Por aqueles caminhos viajei
com a alegria da felicidade
lugares onde me encantei
eram tempos de verdade

Havia cacimbo e chuvadas
perfume de terra molhada
feitiço daquelas queimadas
acácias, que flor perfumada

Nas cálidas águas mergulhei
até ao esmorecer do sol pôr
naquela bela terra eu casei
um filho nasceu com amor

Gosto de África, e suas cores
extensas savanas e picadas
respirar fragrância das flores
noites quentes enluaradas
 
Muito haveria para eu contar
por exemplo as quitandeiras
muito bonito o seu apregoar
cesta à cabeça, lá iam ligeiras
 
Será nostalgia ou recordação
pouco me interessa que seja
ficou-me na alma e coração
a saudade que assim me beija
 
José Carlos Moutinho
13/10/2023

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

#Que mundo este?

 

Não consigo ficar indiferente ao que neste mundo se passa.
Jamais imaginei que neste minha, já longa vida, viesse ainda a observar o crescimento de tamanha maldade da humanidade.
Seja por ganância, por poder ou miseravelmente por ódio.
Roubam o povo pelo dinheiro amealhado por aí, em offshores e outros.
Matam por pedaços de terra. As vítimas são, sempre, os inocentes.
Invadem os territórios de outros e acham-se donos da razão, da verdade.
Que mundo este, tão tresloucado, que nos confrange e nos leva a pensar, se será possível, um dia, os povos se unirem em prol da paz e da racionalidade!?
Será que alguns pretendem a destruição do planeta e da humanidade?
Leva-me a crer, que para esses tais, é a sua vontade!
Pobre mundo, pobres de nós, joguetes nas mãos do poder da morte!

José Carlos Moutinho
12/10/2023

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

#Estrofes vagabundas

 

Embaralho-me em pensamentos
que transformo em versos
e aconchego em estrofes,
 
algumas, por vezes, em desvario,
outras, assertivas com a paixão
com que carinhosamente as desenho no papel,
que poderá servir-lhes de leito
se for esse o desejo de quem as lê…
 
talvez, de trampolim, para se catapultarem mais longe
e voarem por aí, vagabundas,
dependentes das vontades dos leitores…
que as agarrarão (ou não) e, farão suas,
as estrofes dos meus pensamentos!

Comigo, fica a alegria da realização
e partilha da minha escrita,
arte minha, que, embora modesta,
me foi concedida como mais um,
dos muitos prémios
com que fui contemplado
ao longo da minha vida!

José Carlos Moutinho  




#Amor e Guerra

 Relembro este meu romance que escrevi com paixão saudade e...amor.

A quem interessar enviá-lo-ei a preço especial.



terça-feira, 10 de outubro de 2023

# Vem amiga/amigo


Não...não quero navegar nas tuas águas,
sinto-as salobras, inquietas,
mas se desejares iluminar-te com o prazer da amizade
vem, farei com que sintas o calor do meu abraço,

ou então deixa-te ficar onde estás,
se porventura, te sentires cómoda/o na solidão!
10/10/2023

#Em jeito de reflexão

 


#Insubmissão das palavras

 Quantas vezes...
tento eu, agarrar as palavras,
colá-las às minhas emoções
desejando plasmá-las nas memórias do futuro

mas as palavras, rebeldes,
insurgem-se, gritam-me que só posso usá-las
para as fixar no papel das minhas ilusões,
porque o futuro não me pertence!

Agora sou eu, que inquieto me revolto
com o dizer das palavras,
que eu sempre acarinhei,
e num esgar de desalento,
recusei-me, simplesmente a escrever
ausentando-me destas estrofes
que eu imaginara criar
com a simpatia das palavras,
 
pobre de mim,
que ousei pensamento ambicioso,
porém, impossível,
que se tornou tão triste…
e doloroso na mais profunda essência
dos meus sentimentos,
 
quedei-me no silêncio da minha singeleza
e prometi-me, não voltar a usar as palavras,
com pensar poético,
porque esse direito, certamente,
é pertença dos poetas
 
José Carlos Moutinho
1/10/2023

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

#Destaque de Gala

 Destaque ao meu poema: Emoções e pensamentos,
pela administradora do
Instituto Cultural Colombiano CASA POÉTICA Magia y Plumas



#Deixem as águas

 Deixem as águas da nostalgia passarem
permitam que elas afoguem as tristezas
porque depois destas, virão outras,
mais cristalinas, menos melancólicas
que farão esquecer as que passaram…
 
É o ciclo da vida de todos nós
e também das águas que, sem alma,
vivem e deslizam e correm e ignoram-nos
porque têm a importância da sua majestade!
 
Nós…
nós não passamos de meros espectadores
que as contemplamos na sua altiva passagem,
restando-nos a reflexão
perante o seu cintilar
e deixarmo-nos levar nas águas
do nosso rio de pensamentos…
 

José Carlos Moutinho

sábado, 7 de outubro de 2023

#Escrevo esta saudade eternamente

Escrevo a saudade que há em mim
porque sei que é de muitos de nós
emoção sempre presente, sem fim
que tantas vezes se faz tão atroz

De quem falo eu, perguntarão vós

com alegria, então, irei responder
lembranças que nos deixaram sós
expulsos de Luanda e nosso sofrer

E é porque esta saudade é latente
que jamais me cansarei de exortar
para que a memória seja presente
emoção que por vezes é de chorar

Creio eu, que todos fomos felizes
naquelas belas paragens africanas
na linda Angola de tantos matizes
que jamais foi o país das bananas

Ai, Luanda, Angola eu te cantarei
eternamente, enquanto eu viver
lá eu cresci, fui feliz e muito amei
jamais sairás de mim, até perecer

José Carlos Moutinho
7/10/2023



# Poesia, que queres tu?

Um dia chamaste-me

era eu tão pequeno, adolescente,
saído de criança havia pouco tempo,
começaste a insinuar-te para comigo
eras airosa, sorridente
e fazia-me tão bem o carinho
das tuas palavras!

Comecei timidamente a escrever-te
como se eu fosse poeta,
não era e certamente nunca o serei
mas tinha prazer em inventar-me tal,

então dedicava-te palavras de amor
algumas vezes,
outras, de sonhos improváveis
e até cheguei a falar-te da guerra
que nos cercava, lembras-te obviamente!

De repente…
cresci, a vida tomou outro rumo,
deixamos de conviver intimamente,
foste para algum lado, talvez não muito longe
mas eu fui pra outro bem distante,

perdemo-nos no tempo,
mas um dia…
há sempre um dia, voltámos a encontrar-nos,
e aí, quando nos abraçámos
senti que nunca nos tínhamos afastado
por isso, permite-me que te pergunte:

Poesia que queres tu?
Eu sei que te quero
e, se me deixares amar-te-ei eternamente,
pois, sinceramente, pertencemo-nos
e, ousadamente, continuo a pensar
que um dia serei poeta!

José Carlos Moutinho
In "Sonho ou Ilusão"



sexta-feira, 6 de outubro de 2023

#Resiliência

Sonho, anseio, resiliência e alguns obstáculos ultrapassados, trouxe-me até aqui, desde que o meu primeiro livro, ousou mostrar-se ao mundo com a sua intimidade, sensibilidade e simplicidade. Caminhos que percorri, sempre com o mesmo pensamento: libertar as palavras que em mim se escondiam. Podem não ser palavras de encantamento, mas são, de certeza, palavras de verdade e emoção.
Eis os meus troféus. Conquistas, que aos meus leitores EU DEVO.
U
M GRANDE OBRIGADO!!!



# Foi “ontem”


 Sim…foi “ontem” que despertei
de um longo sono, arrastado pelo tempo
…Até “ontem”
quando, inesperadamente,
abri os olhos,
agarrei a caneta,
deixei a minha alma voar livre,
como andorinha na Primavera
e, como milagre,
essa Primavera surgiu em mim,
através das palavras que fui pintando
com as mais belas cores,
simples, mas intensas de sentimento!
 
Alguém disse que eram poemas,
a mim soavam-me a gritos de liberdade,
uma liberdade que eu sentia ter estado ancorada
no meu peito, durante tantos anos,
e, “ontem”…
sim, “ontem” soltou-se
e navegou pelas folhas de papel
como se aquelas, fossem ondas do mar imenso
que havia em mim, desde a juventude;
Eu…que procurei equilibrar-me da emersão
após o naufrágio de tanto tempo,
remei como podia,
com versos rimados 
e tímidas metáforas,
e, os tais poemas ou gritos de liberdade,
fizeram-se canoas,
deixaram-se levar pelas utopias da vida,
construíram realidades!
 
Encontrei o meu Porto de Abrigo,
no “Cais da Alma”
meu primeiro livro, nascido em 2011.
 

José Carlos Moutinho



quarta-feira, 4 de outubro de 2023

#Ha um tempo (Áudio)


 

#Há um tempo

Há um tempo do nosso tempo
em que nos sentimos especiais
daqueles que nem o desalento
consegue fazer esquecer jamais

Deixemos vadiar o pensamento

com recordações voadas ao leu
pois a liberdade do sentimento
é o vibrar do coração meu e teu

E na singeleza do verso rimado
deixo aqui minha sensibilidade
neste poema agora imaginado
com um abraço à comunidade

E quem dele, acaso não gostar
lamento, foi o que agora saiu
prometo fazer outro devagar
se minha imaginação não ruiu

José Carlos Moutinho
4/10/2023



terça-feira, 3 de outubro de 2023

#POEMA QUE NUNCA FOI MEU

#Serão sonhos ou utopias

 

Há noites em que me agasalho de sonhos
imaginando-me nuvem colorida de utopia
porque se vestem de fantasia são risonhos
atrevem-se delicadamente escrever poesia,

Sei bem que são sonhos, talvez improváveis
mas como são livres, não dependem de mim
admito até pensar que possam ser realizáveis
todos sabemos que imaginação não tem fim

Será que a mente comanda o subconsciente
talvez seja o contrário que se passa no vadiar
dos tais pensamentos que viajam pela mente
inventando sorrisos, por acaso, para agradar
 
José Carlos Moutinho
3/10/2023

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

#Rimas sem nexo

 As águas agitavam-se atrevidas
agitadas ondas de inquietação
após algumas marés investidas
acalmou toda aquela emoção

E aquele mar bravio serenou
sob meu olhar de admirador
a louca ondulação não voltou
quedei-me como espectador

Então, ali mesmo, em acalmia
deixei meu pensamento voar
atrevido, elaborei uma poesia,
imaginando-me ser eu o mar

Se agora a ler-me, estiverem
dirão da vossa justiça ou não
se estas palavras têm razão
ou será melhor esquecerem
 
José Carlos Moutinho
2/10/2023

domingo, 1 de outubro de 2023

#Uma opinião!

 

Acabei de ler um texto de desabafo de um amigo, que corajosamente lançou o seu livro, onde depositou muitas das suas ilusões e anseios.
Dizia ele, que, de tantas pessoas que lhe desejam sucesso, a maioria jamais lhe comprou o livro (como eu o entendo).
Outros, não estiveram no lançamento, por razões que só eles saberão, mas que, certamente, não seriam impeditivas de estarem com o amigo, num dia, para ele, muito especial.

Então, o amigo a que me refiro, poeta de sonhos, que depositou naquele livro a concretização dos seus desejos, ficou, aliás, ESTÁ, frustrado por não sentir da parte de quem ele pensava poder contar, ignorar por completo o seu pedido para que adquiram o livrinho das suas esperanças.

Tudo mudou desde há uns bons 5 anos. Antes, quando os autores eram poucos e as editoras menos ainda, as “coisas” corriam bem, para quem tinha coragem de publicar um livro. Além de não ser barata a sua edição, havia sempre o receio de navegar nesse mar desconhecido da literatura. Mas, em boa verdade, navegava-se tranquilamente e com sucesso.

Desde aquela data…acontece um fenómeno estranho e descontrolado:
Toda a gente escreve, muitos são poetas, tantos mais são escritores. A acompanhar este ritmo de crescimento, talvez, nem sempre de qualidade, surgiram editoras, como trovões em dias de temporal.
Instalou-se o caos. Creio que já ninguém conseguirá obter os resultados dos seus sonhos (falo por mim, com 15 livros publicados) por isso o desânimo daquele amigo que acima menciono e com o qual eu partilho a sua desilusão.

Há duas maneiras de contornar este problema:
Uma, ser resiliente e continuar neste viajar por céus de dificuldade, tentando a proeza de cada vez voar mais alto…
Outra, desistir deste caos em que a literatura se entregou. (Não aconselho)
 
Temos de ter o discernimento de que somos um país pequeno, que não lê, e que, economicamente, não é abonado.
 
Creio que, terá de haver alguma revolução, que controle toda esta loucura de publicação de livros. NÃO HÁ GENTE PARA OS COMPRAR, especialmente de poesia, embora sejamos um povo de poetas. Pura utopia!
 
Desculpem esta minha opinião, mas tocou-me profundamente, a frustração do poeta, que me levou a este texto.
Também eu, admito humildemente, sinto-me bastante frustrado!
 
José Carlos Moutinho 
1/10/2023

#Nostalgia ou talvez simples pensar

 Gosto de olhar para trás, não de minha pessoa física, mas sim, do tempo que foi meu. Jamais me perdi na tristeza do correr cronológico, porque ele é concernente ao nosso viver. Se tudo passa nesta vida, não haveria razão para que as nossas vivências se mantivessem incólumes ao tempo e à realidade da actualidade. 

Confesso, porém, que em mim, sempre há o oscilar de alguma onda suave de nostalgia, neste mar que me toma de saudades. Mas, apesar, de alguma melancolia, desses momentos que me levam a recuar na memória, sinto o prazer e a felicidade de os ter vivido. 

Só assim, poderá ter razão de existir esse sentimento nobre, livre e isento de culpas que é a saudade. 

Então, nestes instantes de silêncio de minha alma, escuto o sussurro do meu coração e o bater das teclas, no teclado das minhas ilusões, e… desperto para o presente real e cru.
E escrevo tudo o que à minha consciência se apresenta.

Certamente, muitos destes textos, não farão o menor sentido para quem os lê, mas, para mim, são marcos da história da minha passagem por este mundo, e por isso mesmo, são extremamente importantes para mim, pois fazem parte, exclusivamente, da minha existência. 

José Carlos Moutinho
 
1/10/2023

#Vivemos o caos?

 
Já chegou o Outono, segundo o calendário das estações e do tempo, e nada aconteceu que desse a perceber essa estação. O calor é intenso, próprio do mais efervescente verão.
Não caem folhas, não esvoaçam matizações fantásticas. Tudo está mudado...até a humanidade se transformou e, infelizmente, não foi para melhor.

O Verão fingiu que partiu, o Outono troca-nos as voltas, escondendo-se no estio, em alguns locais, em outros, fez-se de tempestades e caos, destruindo e matando gente.

O que está a acontecer neste nosso pobre planeta em que tudo é destruído implacavelmente?

A resposta está, obviamente, nos cérebros perversos da governação de tantos países e, claramente, esses tais países, não são os mais pobres, porque de tão pobres, só têm tempo para tentar alimentar (insuficientemente) o seu povo e não para poluírem esta nossa bela TERRA!
1 de Outubro de 2023

jcm

#Insubmissão das palavras

Quantas vezes...
tento eu, agarrar as palavras,
colá-las às minhas emoções
desejando plasmá-las nas memórias do futuro

mas as palavras, rebeldes,
insurgem-se, gritam-me que só posso usá-las
para as fixar no papel das minhas ilusões,
porque o futuro não me pertence!

Agora sou eu, que inquieto me revolto
com o dizer das palavras,
que eu sempre acararinhei,
e num esgar de desalento,
recusei-me, simplesmente a escrever
ausentando-me destas estrofes
que eu imaginara criar
com a simpatia das palavras,
 
pobre de mim,
que ousei pensamento ambicioso,
porém, impossível,
que se tornou tão triste…
e doloroso na mais profunda essência
dos meus sentimentos,
 
quedei-me no silêncio da minha singeleza
e prometi-me, não voltar a usar as palavras,
com pensar poético,
porque esse direito, certamente,
é pertença dos poetas
 
José Carlos Moutinho
1/10/2023

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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